Uma noite de escuridão profunda.
No ramo da velha figueira
uma rã coacha sem cessar
predizendo uma tempestade, um dilúvio
e eu afogo-me no medo.
É noite.
E com a noite o mundo parece um cadáver na sepultura;
E no medo digo para mim:
"E se chover torrencialmente em todo o lado?"
"E se a chuva não parar até que a terra se afunde na água, como um pequeno barco?"
Nesta noite de terrível escuridão
Quem pode dizer o que seremos quando a alvorada chegar?
Irá a luz da manhã fazer com que a irritada face da tempestade desapareça?
Nima Yoshij
Nenhum comentário:
Postar um comentário