Edith Giovanna Gassion nasceu em 19 de dezembro de 1915. Diz a lenda que isso se deu em plena rua, em Paris. Sua mãe era cantora de rua e não se ocupou da criança, que cresceu criada por avós ou viajando com seu pai, um acrobata de circo. Aos oito anos, a menina já cantava durante o número de seu pai no circo e, aos nove, cantava solo.
Na adolescência, Edith se juntou a sua meia-irmã Simone Bertaut, que se revelaria uma companheira para a vida inteira, e as duas ganharam a vida cantando na rua, dormindo na rua ou em hotéis baratos. Na época, seu pai, contorcionista, havia sido convocado para a guerra. Na volta, vendo o estado lastimável da filha, leva-a à Normandia deixando-a aos cuidados da avó paterna, dona de um bordel. Edith foi adotada pelas pensionistas, que lhe deram o negado amor materno. Durante alguns anos de sua infância esteve cega, devido a uma ceratite. Sua cura é atribuída à Santa Teresa de Lisieux, cuja presença foi sentida pela cantora durante toda a sua vida. Era a mãe celeste que a protegia. Aos dez anos, novamente com o pai, que a incentiva a fazer "algo" para agradar o público da rua para ganhar trocados para sua sobrevivência, abre a boca e os pulmões entoando A Marselhesa, hino da Revolução e da França, e recebe os primeiros dos incontáveis aplausos de sua vida.
Na adolescência, Edith se juntou a sua meia-irmã Simone Bertaut, que se revelaria uma companheira para a vida inteira, e as duas ganharam a vida cantando na rua, dormindo na rua ou em hotéis baratos. Na época, seu pai, contorcionista, havia sido convocado para a guerra. Na volta, vendo o estado lastimável da filha, leva-a à Normandia deixando-a aos cuidados da avó paterna, dona de um bordel. Edith foi adotada pelas pensionistas, que lhe deram o negado amor materno. Durante alguns anos de sua infância esteve cega, devido a uma ceratite. Sua cura é atribuída à Santa Teresa de Lisieux, cuja presença foi sentida pela cantora durante toda a sua vida. Era a mãe celeste que a protegia. Aos dez anos, novamente com o pai, que a incentiva a fazer "algo" para agradar o público da rua para ganhar trocados para sua sobrevivência, abre a boca e os pulmões entoando A Marselhesa, hino da Revolução e da França, e recebe os primeiros dos incontáveis aplausos de sua vida.
Aos 15 anos, consciente de sua bela voz, ela abandonou as apresentações com o pai e passou a cantar em dupla com Simone Berteaut, apelidada Momone.
Edith tinha 17 anos quando se apaixonou por Louis Dupont, conhecido em Belleville como P’tit Louis (Luizinho). Ele a instalou com Momone em um quartinho de hotel, mas, não era fácil sobreviver. O dinheiro, sempre curto, mal dava para pagar o aquecimento.
Em fevereiro de 1933, Edith deu à luz a Marcelle, apelidada de Cécelle. Edith e Louis se separam, ele levou a filha e ela ficou com Momone.
Em fevereiro de 1933, Edith deu à luz a Marcelle, apelidada de Cécelle. Edith e Louis se separam, ele levou a filha e ela ficou com Momone.
Em 1935, P’tit Louis reapareceu; trazia uma triste notícia: a menina estava gravemente enferma de meningite. Edith correu ao hospital, mas, a criança morreu. Tinha 2 anos e cinco meses de idade e sua mãe, apenas 19 anos e meio.
Dizem que Edith se prostituiu para conseguir dinheiro para o funeral da filha e que o cliente, sensibilizado com o fato, pagou e nada exigiu em troca. Mas, a menina foi enterrada no cemitério dos pobres, em Thias, subúrbio a leste de Paris. Os recursos do pai e da mãe permitiram apenas um funeral de indigente.
Dizem que Edith se prostituiu para conseguir dinheiro para o funeral da filha e que o cliente, sensibilizado com o fato, pagou e nada exigiu em troca. Mas, a menina foi enterrada no cemitério dos pobres, em Thias, subúrbio a leste de Paris. Os recursos do pai e da mãe permitiram apenas um funeral de indigente.
Após a morte de Cécelle, Edith voltou a cantar nas ruas, nas praças e cafés próximos a Belleville, e aos poucos, nas áreas de cabarés em torno de Pigalle. Quando então foi descoberta por um empresário da noite que a lançou com o nome Edith Piaf. Seu sucesso foi rápido e em pouco tempo já era a mais famosa cantora da França, sendo conhecida mundialmente. Sua voz rouca até hoje emociona quem a ouve.
Em seu país, Piaf é um signo rico de sentidos. Ela representa a França dos anos duros, a rua, a miséria, o álcool, a guerra, os sonhos perdidos. Mas é também a época de ouro dos cabarés, o sucesso internacional, os amores loucos, a vida gasta rapidamente, queimada como um palito de fósforo. Para nós, é a alma romântica levada ao paroxismo, àquele limite em que o patético confina com o sublime.
Edith Piaf morreu de câncer em 10 de outubro de 1963 aos 48 anos.
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