17 de out. de 2007

Memorial do Vietnã (a pedidos)...


Washington com tantas participações em conflitos armados e milhares de mortos em combate, a capital americana abriga alguns monumentos que relembram tragédias como a Guerra do Vietnã (1969 – 1975).

O Memorial do Vietnã, no Mall, expõe as feridas de uma guerra perdida: num muro preto de mármore estão escritos os nomes de mais de 50 mil soldados americanos mortos no conflito. É só isso, mas as flores, cartas e poemas deixados por familiares e a silenciosa caminhada dos turistas ao longo do muro chegam a emocionar. Há outros memoriais, como o Iwo Jima Monument, que homenageia marinheiros que venceram uma batalha na ilha de Iwo Jima, no Pacífico, durante a 2ª Guerra Mundial. O monumento representa o momento em que os combatentes hasteiam a bandeira americana na ilha.

O Memorial da Guerra da Coréia, que teve participação dos Estados Unidos de 1950 a 1953, mostra 19 soldados do Exército, Marinha, Marinha de Guerra e Força Aérea em situações que lembram fatos do conflito. Os soldados, esculpidos por Frank C. Gaylord II, são refletidos num muro de granito preto, que tem rostos desenhados de co-participantes de uma guerra, como engenheiros, médicos, capelães e fornecedores, conseguidos a partir da análise de 2,5 mil fotografias pertencentes ao Departamento de Defesa. A dez minutos de metrô do centro de Washington, já no Estado de Virgínia, o turista pode conferir o Cemitério de Arlington. Lá estão enterrados nada menor que 245 mil americanos mortos em guerras e seus familiares. Lápides e mais lápides de jovens de cerca de 20 anos que, como diz a música, trocaram a guitarra por uma arma para defender o país na Guerra do Vietnã.

John e Jackie - um dos túmulos mais visitados é o do presidente John Kennedy, ao lado está enterrada sua mulher, Jacqueline. A área dedicada ao casal que já foi o mais amado da América conta com uma pira que fica constantemente acesa, além de vários trechos de discursos de Kennedy estarem escritos em muros ao redor. Outra atração é a cerimônia em homenagem ao soldado desconhecido. Durante a troca de sentinela, soldados da Infantaria dedicam honras militares a um combatente da 1ª Guerra ali enterrado em 1921.
O Estado de São Paulo

Um comentário:

Marcos Paixão disse...

Valeu, muito bom o texto fora do memorial passar o ar da guerra, coisa ruim mas bem feito!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...