Para os gregos, quatro formas básicas de amar seriam possíveis, às quais eles davam nomes diferentes: Philia, Storgé, Eros e Ágape.
Philia é usado para descrever a afinidade existente entre amigos. Aquela forma de amor que se sente em uma profunda amizade, a afeição aonde sentimos alegria em encontrar, conversar, partilhar, ajudar, abraçar. Aqueles encontros entre amigos afins, onde, entre brincadeiras e risos, sentimos uma satisfação profunda por algo que toca em nosso mais íntimo recôndito de uma forma amena e prazerosa. Uma intensa troca entre seres que partilham profundas afinidades.
Já Storgé tem o sentido de amor entre consangüíneos, entre seres de uma mesma família. O amor materno, o amor paterno, o amor entre irmãos, etc., numa intensidade proporcional ao grau de consangüinidade e de contato diário.
Eros é a face do amor que, geralmente, recebe outro nome derivado do latim passio: paixão. A palavra paixão denota a conexão inevitável entre o amor e o sofrimento: sofrer por amor. Por isso a expressão “Sexta-Feira da Paixão” onde Jesus sofre e morre por amor à humanidade. Sofrimento e felicidade estão intimamente conectados em Eros, um estado psico-neuro-bioquímico amplamente investigado pela ciência desde a década de 1.960.
Philia é usado para descrever a afinidade existente entre amigos. Aquela forma de amor que se sente em uma profunda amizade, a afeição aonde sentimos alegria em encontrar, conversar, partilhar, ajudar, abraçar. Aqueles encontros entre amigos afins, onde, entre brincadeiras e risos, sentimos uma satisfação profunda por algo que toca em nosso mais íntimo recôndito de uma forma amena e prazerosa. Uma intensa troca entre seres que partilham profundas afinidades.
Já Storgé tem o sentido de amor entre consangüíneos, entre seres de uma mesma família. O amor materno, o amor paterno, o amor entre irmãos, etc., numa intensidade proporcional ao grau de consangüinidade e de contato diário.
Eros é a face do amor que, geralmente, recebe outro nome derivado do latim passio: paixão. A palavra paixão denota a conexão inevitável entre o amor e o sofrimento: sofrer por amor. Por isso a expressão “Sexta-Feira da Paixão” onde Jesus sofre e morre por amor à humanidade. Sofrimento e felicidade estão intimamente conectados em Eros, um estado psico-neuro-bioquímico amplamente investigado pela ciência desde a década de 1.960.
Sabe-se hoje que Eros mexe com toda a química do organismo, causando aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração, insônia e perda de apetite (pelo aumento da dopamina e da noradrenalina), só para dar exemplos de algumas alterações físicas.
Eros é representado na mitologia grega como uma divindade brincalhona que passa o tempo todo flechando o coração das pessoas, fazendo-as, contra a sua vontade consciente, se sentirem atraídas por alguém de seu convívio. Os franceses batizaram a essa paixão incontrolável de amour fou (amor louco), sentimento que derruba todas as barreiras e convenções para se fazer presente entre pessoas que convivem entre si, geralmente pessoas que satisfazem um conjunto de expectativas nossas, semeadas durante a nossa infância e construídas ao longo de uma vida.
É uma das mais poderosas forças da existência, é uma aventura, um legítimo impulso de doação e afeição que traz embutido um desejo intenso de conhecer mais profundamente o outro e de unir-se com ele. É a busca de se conhecer a outra alma. Enquanto se suspeitar haver algo novo para ser conhecido no outro, Eros permanecerá e se manterá ativo. No momento que se acreditar que já se conhece tudo sobre o outro a paixão se dissolverá. Esse é o grande e simples segredo de se manter sempre apaixonado: constatar que o outro sempre será um desconhecido.
Manter Eros aceso numa relação é manter um contínuo revelar-se para o outro. E para esse contínuo revelar-se é imprescindível um contínuo autoconhecer-se. Juntos se autoconhecer, revelar-se um ao outro, ajudarem-se mutuamente e purificarem-se conjuntamente. A experiência erótica, a paixão, muitas vezes é confundida com o desejo sexual. Mas sexo é independente de Eros. Eros é o primeiro contato de alguns com o legítimo impulso de doação e afeição, que de outra forma nunca experimentariam por seu semelhante e muito menos por outro ser vivo. O mais vil criminoso, quando apaixonado, experimenta doação e afeição. É o sentimento mais próximo de Ágape, o amor desinteressado, que uma alma pouco evoluída pode experimentar.
Para Platão, Eros, que se manifesta primeiro como amor por um físico bonito, deve ascender intelectualmente e espiritualmente, sob responsabilidade do ser humano, para algo superior. Em sua obra “O Banquete”, Platão defende que o verdadeiro amor seria a afeição elevada a um plano ideal que transcende o contato físico, mas não o exclui. Esse é o ideal platônico de amor, comumente e erroneamente interpretado como um amor impossível, a afeição sem contato físico.
Um comentário:
Interessante saber um pouco mais sobre o amor e o melhor é descobrir que amo todos os dias, de diferente maneiras, pouco ou intensamente, o que importa é AMAR.
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