
A capacidade de sentir estaria declinando nas formas extremas de individualismo?
A ininteligibilidade provocada pelas sensações contínuas teria ao mesmo tempo afastado a expressão dos sentimentos em relação aos outros e a si mesmo, a capacidade de vivenciar sentimentos? O sentir tenderia hoje a se atrelar e a se confundir com a sensação, o fluxo?
Sentir pode ainda ser considerado como sendo da ordem do sentido e do sentimento inscrito na duração? São questões que, de meu ponto de vista, se situam no cerne da problemática do indivíduo hipermoderno.
Claudine Haroche
Picture by Didier Lourenco
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