8 de mai. de 2007

Marcus Vinícius de Melo Moraes


Marcus Vinícius de Melo Moraes nasceu em 1913 no Rio de Janeiro.
Bacharel em Letras, formou-se também em Direito no mesmo ano em que estreou como escritor,1933.
Cinco anos mais tarde, foi para Oxford, na condição de bolsista, mas a explosão da guerra, em 1939, forçou a volta ao Brasil.
Ingressou na carreira diplomática em 1943.
Em 1946, foi para Los Angeles como vice-cônsul.
Compôs em 1953 seu primeiro samba. Era o inicio da atividade que iria absorvê-lo.
Vinícius já estava no terceiro de seus dez casamentos quando saiu o disco “Canção do amor demais”, com músicas dele e Tom Jobim. Ouvia-se, pela primeira vez, a batida da bossa-nova no violão de João Gilberto acompanhado da cantora Elizete Cardoso na música "Chega de saudade". Era o marco inicial do movimento.
"Garota de Ipanema", composta em 1962, é a música brasileira mais gravada no mundo até hoje.
Desligado do Itamaraty dedicou o resto de sua vida à música, ao cinema e a shows, tornando-se um dos mais populares compositores do Brasil.
Em sua obra, Vinícius expressa, com intensa angústia, a constante oposição entre matéria e espírito, da qual resulta a sensação de pecado.
A existência terrena configura-se para ele como o caos, o abismo.
Procura no misticismo a solução para esse embate.
Ele se definia como "O Branco mais preto do Brasil na linha direta de Xangô. Saravá!."
Morreu no Rio de Janeiro, em 1980.

Um comentário:

Unknown disse...

Vinícius,
acima de tudo deve ser lembrado pela busca incessante pela paixão.
Todos sabemos o quanto a vida é plena enquanto estamos apaixonados, mas covardemente preferimos mantermos relacionamentos, situções, empregos, estudos pois somos comodistas e medrosos.

Vinícius,
a cada termino sofreu demais, mas tenho certeza q foi uma das pessoas mais felizes q ja existira.

"eu chorei, perdi minha paz,mas o que u sei que ninguem nunca teve mais"

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