18 de jun. de 2008

Eu quero paz


Devemos buscar a tranqüilidade dentro de nós, nos nossos pensamentos, sentimentos e, por conseqüência, nas nossas ações.

O desejo de paz e tranqüilidade é de todos nós. De maneira consciente ou não, buscamos a paz.

Tudo o que fazemos tem esse objetivo, muito embora nem sempre o consigamos. A maioria das coisas que aprendemos para ter tranqüilidade não nos leva a ela.

É preciso, portanto, repensar os caminhos, os princípios que podem nos levar à harmonia conosco mesmos e com o mundo.

O mundo é, por natureza, dual: coisas boas e ruins, pessoas bondosas e cruéis, verdade e falsidade, saúde e doença, vida e morte, sucesso e fracasso e assim por diante. Esperar tranqüilidade a partir da perfeição, da realidade, incluindo as outras pessoas, é gastar toda energia na direção errada, é lutar em vão, é ficar cada dia mais angustiado e deprimido. Ao se enunciar esse princípio de que não são circunstâncias ou pessoas que nos fazem felizes ou infelizes, mas a forma como lidamos com as circunstâncias, muitas pessoas concordam, mas na prática funcionam negando o princípio.

Cada um de nós deve assumir integralmente a responsabilidade por tudo o que pensamos, sentimos ou fazemos. Antigamente, não conseguia entender a proposta de Jesus Cristo de “amar os inimigos”. Hoje começo a entendê-la. Significa que até podemos ter inimigos, pessoas que nos querem mal, que gostariam de nos destruir, que nos queiram submeter a elas, que não aceitam o nosso não, mas que não devemos ser inimigos deles. No sentido subjetivo. Não colocar nossos corações numa relação de força, com sentimentos adoecidos que nos tiram a paz. Quanto mais amor na alma, mais tranqüilidade.
Antônio Roberto

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