24 de fev. de 2010

Parapsiquismo Sadio

O parapsiquismo, muito associado à mediunidade, é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Para ser sadio, a pessoa precisa adquirir controle sobre o processo Temas relacionados ao parapsiquismo são cada vez mais comuns em livros, revistas, filmes, novelas e no dia-a-dia das pessoas. Nem sempre são abordados tecni- camente, fato que gera muita desinformação e mitos. Mas o que é parapsiquismo e como desenvolvê-lo de maneira sadia? De acordo com a Conscienciologia e a Projeciologia, parapsiquismo é a tendência evolu- tiva que a pessoa (ou a consciência) apresenta, de extrapolar as limitações do corpo físico - ou neuropsíquicas - para alcançar maior discernimento sobre a realidade da existência de outras dimensões. Isso se dá por meio do uso consciente das potencialidades dos quatro corpos de manifestação e do maior domínio das bioener- gias. Normalmente os termos médium, sensiti- vo e paranormal são utilizados para denominar a personalidade parapsíquica. No estudo do parapsiquismo, devemos con- siderar as seguintes variáveis: discernimento, autoconscientização multidimensional e inten- cionalidade. Discernimento é a capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado. Autoconscientização multidimensional é a atribuição da consciência em sustentar a lucidez e o discernimento em múltiplas dimensões pelo domínio das suas energias, do parapsiquismo e da descoincidência dos veículos de manifestação. A intencionalidade caracteriza-se pelo que é feito de acordo com a vontade, deliberadamente. "Normalmente os termos médium, sensitivo e paranormal são utilizados para a personalidade parapsíquica" O parapsiquismo pode ser sadio. Neste caso, o indivíduo parapsíquico tem controle sobre o pro- cesso, podendo parar ou interrompê-lo quando quiser a partir de sua vontade, com nível de auto- conscientização multidimensional suficiente para saber quais são as consciências extrafísicas envol- vidas diretamente e com discernimento quanto a suas ações. Outro ponto importante diz respeito aos resultados de suas ações, que devem ser pró- -evolutivas. Ainda raro em nossa sociedade, este nível de parapsiquismo é manifestado pelas cons- ciências que não sofrem de assédio interconscien- cial, ou seja, não sofrem consequências negativas nas interações com outras consciências. Já o parapsiquismo instável ou lábil é o mais comum. Mesmo quando bem intencionado, nem sempre o indivíduo percebe as consequências negativas de seus atos. Outras vezes, não percebe com quais companhias extrafísicas se manifesta. Seu nível de autoconscientização multidimen- sional ainda é instável. Na condição patológica existe o parapsíquico sem controle sobre o que acontece com ele, ti- picamente caracterizado pela possessão doentia, quando quem manda é a consciência extrafísica sobre a consciência intrafísica de vontade débil. Nesses casos, as consciências extrafísicas envolvi- das são as chamadas assediadoras ou obsessoras. Desenvolvimento do parapsiquismo O desenvolvimento de qualquer habilidade da consciência requer muita dedicação e persistência. No entanto, existem pessoas que naturalmente têm facilidade ou manifestam seu parapsiquismo de maneira espontânea em função de terem de- senvolvido esse traço em outras vidas. É por isso que existe o dito popular: "nasceu com o dom". Mas talento, somente, não garante resul- tados positivos. Para que o parapsíquico se desenvolva durante uma vida, é necessário se- riedade. Caso contrário, toda a facilidade ini- cial pode ficar em subnível. Algumas pessoas acabam desenvolvendo-se empiricamente, por meio de suas próprias experiências de erros e acertos. Outras se associam a grupos, religiões ou linhas filosóficas que, em sua maioria, não apresentam metodologia para o desenvolvi- mento do parapsiquismo. No caso do Espiri- tismo, existe curso para formação de médium, o que já é um avanço. No Centro de Altos Estudos da Conscien- ciologia (CEAEC) - www.ceaec.org, existem diversas dinâmicas com o objetivo de desenvol- ver o parapsiquismo do ponto de vista técnico e sadio. No desenvolvimento do parapsiquismo sadio, é importante que a consciência se conhe- ça e saiba como reage de acordo com o nível de tranquilidade ou de pressão. Faz-se necessá- rio questionar a si mesma com o objetivo de autoconhecimento. Esse processo evita alguns "mata-burros" comuns aos médiuns e parap- síquicos, principalmente aqueles relacionados ao poder e ao estrelismo. É importante que a pessoa aprenda a avaliar por si hipóteses sobre os fenômenos pelos quais esteja passando e so- mente após uma série de experiências com o mesmo teor e conteúdo saiba, com mais preci- são, o que está acontecendo. Nessa condição, aos poucos vai desenvol- vendo sua sinalética energética-anímico-parap- síquica, que é um conjunto de sinais pessoais que permite a leitura dos fatos multidimensio- nais. Nesses moldes, o desenvolvimento técnico do parapsiquismo sadio ainda é raro. "No parapsiquismo sadio, o indivíduo tem controle sobre o processo, podendo parar ou interrompê-lo quando quiser" Pesquisas parapsíquicas No final do século XIX, o Espiritismo (1848), a Metapsíquica (1875) e a Parapsicologia (1889) iniciaram as primeiras pesquisas parapsíquicas com interesse científico. Charles Richet (1850- 1935), médico que recebeu o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia (1913), foi um dos pesqui- sadores da metapsíquica. Em outubro de 1892, participou em Milão de uma série de experiên cias comprovando a autenticidade da parapsí- quica Eusápia Paladino, médium de efeitos fí- sicos. Richet também pesquisou sobre telepatia, clarividência e premonição. A partir do Congresso de Utrecht, que ocor- reu na Holanda, em 1953, a metapsíquica dá espaço à Parapsicologia. No Brasil, numerosos pesquisadores, entre eles Hernani Guimarães Andrade, Henrique Rodrigues, Márcia Tabone e Walter Rosa Borges ajudaram, com suas investi- gações, o desenvolvimento dessa ciência. Em 1973, nos EUA, foram realizadas expe- riências com os sensitivos Ingo Swann e Harold Shermann, que exploraram pela clarividência viajora os planetas Júpiter e Mercúrio. Nessas experiências, Swann afirmou a presença dos anéis de Júpiter, fato confirmado somente em 1979, com a sonda Voyager. Há uma proposta de pesquisa sobre Expe- riência da Quase Morte (EQM), envolvendo pesquisadores em salas de emergência dos EUA e da Europa. Nessa pesquisa, a ideia é colocar alguns objetos em pontos sem ângulo de visão para quem estiver em pé ou deitado na cama de ressuscitação. Neste caso, se a pessoa passar por uma EQM e estiver acima de seu corpo, próxi- ma ao teto, como em vários relatos, espera-se que ela seja capaz de identificar esses objetos. Um dos editores da revista New Scientist realizou uma pesquisa visando provar que a comunidade científica rechaçava a existência dos fenômenos parapsicológicos, o que trouxe algumas surpresas. Cerca de 75% dos pesqui- sados opinaram que esses fenômenos estavam comprovados ou em vias de comprovação. O que mais surpreendeu foi o fato de 40% dos pesquisadores declararem que além de aceitar, já tinham experimentado pessoalmente algum tipo de fenômeno parapsíquico. Com o tempo e com novas pesquisas, o mais provável é que cresça nas pessoas o interesse em desenvolver seus potenciais parapsíquicos, dei- xando de depender de um intermediário, seja este qual for, e passando a ter experiências e vivências pessoais em prol do estudo científico do parapsiquismo. Alexander Steiner

Um comentário:

Abrahão Ribeiro disse...

PARAPSIQUISMO – Além do Plano Carnal

Desenvolver forças parapsíquicas, não é somente a pessoa acomodar-se relaxadamente e exercitar técnicas de expansão mental...

É mais que útil o aprendiz às manifestações espirituais habilitar-se, primeiramente, na orientação interior devidamente programada saudavelmente na moral do Evangelho de Jesus, e buscar crescer nas virtudes do bem; a fim de que a criatura não fique suscetível, no porvir, ao emaranhado de perturbações mentais, que procedem das múltiplas imperfeições humanas, e que se estendem ao vasto campo vinculado ao psiquismo terráqueo (vide relatos na obra: Os Mensageiros, psicografia Francisco Candido Xavier)

Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados das trevas... Contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais...
(orientação do apóstolo Paulo aos Efésios 6. 12) Bíblia sagrada

O planeta Terra ainda é considerado, no Cosmos, multiforme em provas e expiações. Pois milhares dos seus moradores astrais, na dimensão extrafísica, ainda não alcançaram o nível mental superior de libertação das coisas nocivas do plano carnal, fato que exige vigilância contínua no intercambio espiritual, para que a nossa humanidade possa desfrutar interativamente do benéfico fluxo mental dos seres celestiais elevados.

Quando se está desenvolvendo forças mentais é como se abrisse uma janela na nossa alma para conexão com o invisível psíquico, e o raio dessa força eletromagnética irradia e atrai pela afinidade mental sintonias no mesmo padrão. Por isso a elevação moral dos nossos sentimentos educado na moral do Divino Mestre possibilita, por conseguinte, vibrações positivas elevadas na mesma freqüência mental dos mensageiros angelicais que, invisivelmente, assistem a humanidade terráquea sob a orientação de Jesus, o superior emissário dos poderes universais de Deus, autor e organizador da Criação cósmica.

Frequentemente ter experiências lúcidas fora do corpo carnal não significa que a pessoa seja mais desenvolvida mentalmente que outras, ou mesmo mais especial que aquelas que desconhecem essas experiências. O que qualifica o nosso padrão evoluído diante da Vida superior são as nossas atitudes de interação no bem social com a consciência universal cristã; é a nossa capacidade de perdoar; amar e trabalhar pela paz e felicidade das criaturas de Deus.


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