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Hellen Keller nasceu em 27 de junho de 1880 em Tuscumbia, Alabama, descendente de tradicional família do Sul dos Estados Unidos.
Antes de completar de 2 anos de idade ficou cega devido a uma febre intensa. Pouco tempo depois, perdeu também a audição. Ela aprendeu a fazer pequenas coisas porém percebia que lhe faltava algo. Foi estudar numa escola pública para deficientes visuais, mas achava que linguagem braile não fazia sentido.
Aos sete anos de idade, por indicação de Alexander Graham Bell, Anne Sullivan, uma professora de vinte e um anos, que havia estudado na Escola Perkins para Cegos (Perkins School for the Blind) pois quando criança tinha sido cega, mas recuperou a visão através de nove operações, foi morar em sua casa para ensiná-la, e desde então tornaram- se inseparáveis, até a morte da professora em 1936.
Com muito carinho, dedicação e perseverança, Anne Sullivan conseguiu ensinar à aluna os alfabetos braille e manual. Sob a orientação de Anne, matriculou-se no Instituto Horace Mann para surdos de Boston e depois na Escola Wright-Humason Oral de Nova Yorque.
Aos dez anos de idade aprendeu a falar para dizer: “Algum dia cursarei uma faculdade” o que de fato aconteceu, em 1904 recebeu seu diploma de bacharel em filosofia pela Universidade Radcliffe, onde no qüinquagésimo aniversário de sua graduação, recebeu o “Prêmio Destaque a Aluno” além de dominar os idiomas francês, latim e alemão.
Em 1902 fez sua estréia na literatura escrevendo sua autobiografia “A História de Minha Vida” e em seguida no Jornalismo, com uma série de artigos no “Ladies Home Journal”. A partir daí não parou mais de escrever.
Durante toda sua vida, Helen Keller foi amiga de personagens proeminentes de seu tempo, figuras famosas como Charlie Chaplin, John F. Kennedy, Alexander Graham Bell entre outros.
Em 1953 a convite oficial do governo brasileiro e da “Fundação para o Livro do Cego no Brasil”, veio ao Brasil onde realizou visitas e palestras no Rio de Janeiro e em São Paulo e seu exemplo estimulou e deu grande impulso à educação e a reabilitação de cegos no Brasil, recebendo da Legião Brasileira de Assistência o título de Membro Honorário.
Hellen Keller faleceu em 1º de junho de 1968 algumas semanas antes de completar 88 anos.
Ela foi chamada por seus amigos americanos: “A primeira mulher de coragem do mundo”.
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