Antes de mais nada, o próprio cientista ou artista têm vida cotidiana: até mesmo os problemas que enfrentam através de suas objetivações e suas obras lhes são colocados, entre outras coisas (tão-somente entre outros, decerto), pela vida.
Artista e cientista têm sua particularidade individual como homens da cotidianidade; essa particularidade pode se manter em suspenso durante a produção artística ou científica, mas intervém na própria objetivação por meio de determinadas mediações (na arte e nas ciências sociais, por meio da mediação da individualidade).
Finalmente, toda obra significativa volta à cotidianidade e seu efeito sobrevive na cotidianidade dos outros.
Agnes Heller
picture by Enrico Bianco
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