Em 1962, o diretor do zoológico Lincoln Park, de Oklahoma, nos Estados Unidos, injetou uma dose maciça de LSD no elefante Tusko, em nome da ciência.
Tusko se virou, soltou um berro e morreu em menos de uma hora. A dose era três mil vezes maior do que a usada para fins recreativos.
Os cientistas justificaram a experiência, dizendo, na época, que queriam ver se a droga detonaria uma condição que afeta machos da espécie conhecida como "musth", na qual eles se tornam agressivos e soltam uma substância grudenta de odor desagradável de suas glândulas. A experiência concluiu que os elefantes são muito sensíveis ao LSD.
O experimento faz parte de uma lista com as dez experiências mais bizarras já realizadas em nome da ciência, publicada na edição desta quinta-feira da revista "News Scientist".
O autor, Alex Boese, conta que começou a compilar a lista quando estava na faculdade, estudando história da Ciência.
"Eu confesso que não tinha nenhum motivo intelectual profundo, simplesmente achava as experiências fascinantes", escreve Boese.
Tusko se virou, soltou um berro e morreu em menos de uma hora. A dose era três mil vezes maior do que a usada para fins recreativos.
Os cientistas justificaram a experiência, dizendo, na época, que queriam ver se a droga detonaria uma condição que afeta machos da espécie conhecida como "musth", na qual eles se tornam agressivos e soltam uma substância grudenta de odor desagradável de suas glândulas. A experiência concluiu que os elefantes são muito sensíveis ao LSD.
O experimento faz parte de uma lista com as dez experiências mais bizarras já realizadas em nome da ciência, publicada na edição desta quinta-feira da revista "News Scientist".
O autor, Alex Boese, conta que começou a compilar a lista quando estava na faculdade, estudando história da Ciência.
"Eu confesso que não tinha nenhum motivo intelectual profundo, simplesmente achava as experiências fascinantes", escreve Boese.
"Elas me encheram de incredulidade, surpresa, nojo e, o melhor de tudo, gargalhadas."
Entre as outras experiências da lista, estão o enxerto de cabeça, ombros e pernas dianteiras de um filhote de cachorro no pescoço de um pastor alemão pelo cirurgião soviético Vladimir Demikhov em 1954.
Ocasionalmente, as duas cabeças brigavam entre si. A criatura sobreviveu por seis dias.
O cirurgião repetiu a experiência outras 19 vezes durante 15 anos e o animal que viveu mais tempo durou um mês.
Ocasionalmente, as duas cabeças brigavam entre si. A criatura sobreviveu por seis dias.
O cirurgião repetiu a experiência outras 19 vezes durante 15 anos e o animal que viveu mais tempo durou um mês.
A conclusão: A rejeição dos tecidos torna os animais incompatíveis.
Na época, a experiência provocou críticas de ser apenas um golpe de propaganda para enaltecer cientistas soviéticos, mas hoje em dia atribui-se a Demikhov o desenvolvimento de intrincadas técnicas cirúrgicas que abriram o caminho para o primeiro transplante de coração.
Na época, a experiência provocou críticas de ser apenas um golpe de propaganda para enaltecer cientistas soviéticos, mas hoje em dia atribui-se a Demikhov o desenvolvimento de intrincadas técnicas cirúrgicas que abriram o caminho para o primeiro transplante de coração.
Há ainda o caso do médico que esfregou vômito fresco de pacientes de febre amarela em ferimentos, e chegou a beber o vômito, para tentar provar, erroneamente, que a doença não era contagiosa.
Em 1960, dez soldados americanos foram colocados em um avião e, em seguida, informados pelo sistema de alto-falantes que havia um problema e a nave estava prestes a cair. Uma aeromoça então pediu aos soldados, que acreditavam estar diante da morte certa, que preenchessem um formulário da empresa de seguros.
Quando o último soldado entregou a ficha, foi explicado que tratava-se de um teste e que ninguém estava morrendo. A experiência revelou que, sob o medo da morte iminente, as pessoas cometem mais erros ao preencher formulários.
A lista é tão extensa que virou o livro "Elefantes sob ácido e outras experiências bizarras" (em tradução livre).
Quando o último soldado entregou a ficha, foi explicado que tratava-se de um teste e que ninguém estava morrendo. A experiência revelou que, sob o medo da morte iminente, as pessoas cometem mais erros ao preencher formulários.
A lista é tão extensa que virou o livro "Elefantes sob ácido e outras experiências bizarras" (em tradução livre).
Alex Boese, no entanto, diz acreditar que "as experiências não são trabalho de idiotas".
"Todas foram feitas por cientistas honestos e trabalhadores que não estão preparados para aceitar explicações de senso-comum sobre como o mundo funciona", diz o autor.
"Às vezes, essa força de vontade leva a descobertas brilhantes. Outras vezes, beiram a loucura. Infelizmente, não há como saber de antemão para onde a viagem vai levá-lo."
"Todas foram feitas por cientistas honestos e trabalhadores que não estão preparados para aceitar explicações de senso-comum sobre como o mundo funciona", diz o autor.
"Às vezes, essa força de vontade leva a descobertas brilhantes. Outras vezes, beiram a loucura. Infelizmente, não há como saber de antemão para onde a viagem vai levá-lo."
BBC Brasil
Picture by George Edwards
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