De todos aqueles que reinaram no Egito, Ramsés II parece ter sido o mais conhecido e poderoso.
Seu feitos estão espalhados por diversos monumentos do Egito e, assim como Cleópatra, imortalizada no cinema, ele se tornou famoso como o faraó do Êxodo no clássico Os Dez Mandamentos.
Mas quem foi Ramsés II?
Filho de Sethi I, um importante monarca de uma nova dinastia (a 19ª) que precisava se consolidar após o colapso deixado no Egito pela Era de Amarna, Ramsés II herdou um país já estabilizado. Nessa condição, logo ele consolidou a posição do Egito como um grande império, tendo como fronteiras o norte do Sudão e regiões da Síria.
Ao ser coroado, Ramsés recebeu o nome de User-Maat-Ra Setep-en-Ra (“A justiça de Rá é poderosa, o escolhido de Rá”) e reinou provavelmente entre 1279-1213 a.C. (segundo umas das cronologias). Seu governo é considerado o mais longo do Egito (entre 66 e 67 anos).
O Templo de Abu Simbel, dedicado a Ra-Harakhty, e o de Hathor são obras-primas do poder de Ramsés II. Aliás, o templo de Hathor foi dedicado a sua amada esposa – a rainha Nefertari. Quantos de nós fariam um santuário para nossas mulheres?
Certa vez, não confiando no clero do deus Amon de Tebas, Ramsés II substituiu seu primeiro profeta (sumo sacerdote) por um da cidade de Mênfis, do culto de Ptah. Ao que parece, ninguém poderia se opor ao faraó. Ele ainda mudou a capital de Tebas para a cidade de Pi-Ramsés, no norte, onde reinou a maior parte do tempo e realizou 13 festivais-Sed (ritual da revitalização do rei).
Não há um consenso nos números entre os egiptólogos, mas provavelmente Ramsés II faleceu por volta dos 90, 96 anos, tendo 200 mulheres entre esposas e concubinas.
Seu feitos estão espalhados por diversos monumentos do Egito e, assim como Cleópatra, imortalizada no cinema, ele se tornou famoso como o faraó do Êxodo no clássico Os Dez Mandamentos.
Mas quem foi Ramsés II?
Filho de Sethi I, um importante monarca de uma nova dinastia (a 19ª) que precisava se consolidar após o colapso deixado no Egito pela Era de Amarna, Ramsés II herdou um país já estabilizado. Nessa condição, logo ele consolidou a posição do Egito como um grande império, tendo como fronteiras o norte do Sudão e regiões da Síria.
Ao ser coroado, Ramsés recebeu o nome de User-Maat-Ra Setep-en-Ra (“A justiça de Rá é poderosa, o escolhido de Rá”) e reinou provavelmente entre 1279-1213 a.C. (segundo umas das cronologias). Seu governo é considerado o mais longo do Egito (entre 66 e 67 anos).
O Templo de Abu Simbel, dedicado a Ra-Harakhty, e o de Hathor são obras-primas do poder de Ramsés II. Aliás, o templo de Hathor foi dedicado a sua amada esposa – a rainha Nefertari. Quantos de nós fariam um santuário para nossas mulheres?
Certa vez, não confiando no clero do deus Amon de Tebas, Ramsés II substituiu seu primeiro profeta (sumo sacerdote) por um da cidade de Mênfis, do culto de Ptah. Ao que parece, ninguém poderia se opor ao faraó. Ele ainda mudou a capital de Tebas para a cidade de Pi-Ramsés, no norte, onde reinou a maior parte do tempo e realizou 13 festivais-Sed (ritual da revitalização do rei).
Não há um consenso nos números entre os egiptólogos, mas provavelmente Ramsés II faleceu por volta dos 90, 96 anos, tendo 200 mulheres entre esposas e concubinas.
Ele gerou cerca de 96 filhos e 60 filhas e construiu um complexo tumular para eles conhecido como KV5 – uma obra, literalmente, faraônica. Ramsés II estabeleceu um período de paz e opulência para os egípcios por mais de 50 anos.
A batalha de Kadesh, na qual quase sofreu uma derrota desastrosa para os hititas (povo que vivia no centro-sul da atual Turquia), foi cantada em versos como sendo um dos seus maiores feitos.
O faraó soube fazer propaganda política e religiosa. Cedeu, tomou e concedeu poder nos momentos certos. Na era moderna, poucos políticos e estrategistas podem ser comparados a Ramsés II.
Julio Gralha
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