11 de nov. de 2008

Samba Abstrato

O tempo e o espaço eu confundo A linha do mundo é uma reta fechada Périplo, ciclo Jornada de luz consumida e reencontrada Não sei de quem visse o começo Sequer reconheço O que é meio, o que é fim Pra viver no seu tempo É que eu faço viagens no espaço De dentro de mim As conjunções improvaveis De órbitas estáveis É que eu me mantenho E venho arimado um verso Tropeçando universos Pra achar-te no fim Nesse tempo cansado de dentro de mim
Paulo Vanzolini
Picture by Elizabeth Jardine

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