25 de jan. de 2009

Depressão é maior entre jovens, mulheres e mais pobres

Os jovens de 18 a 29 anos, as mulheres e as pessoas das classes C e D são os que mais apresentam quadros de depressão no Estado de São Paulo. O mapa da doença foi traçado com base em uma pesquisa realizada pelo Instituto Ibope para a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata) em agosto. De um universo de 793 pessoas entrevistadas, 22% – 174 indivíduos – revelaram ter os sintomas básicos de depressão, como tristeza, desânimo, sentimento de não ter mais gosto por nada e perda do interesse e prazer.
Desse total, 81% informaram que o cansaço e a falta de energia são mais freqüentes enquanto que os pensamentos ruins aparecem com menor incidência, afetando 56% dos entrevistados. Os jovens depressivos somaram 25 % do total de pessoas ouvidas, as mulheres 27% e 25% pertencem às classes C e D.Para a presidente da Abrata, Helena Calil, professora titular de Psicobiologia da Unifesp-EPM, a pesquisa demonstra que a doença é comum nos dias de hoje, o que torna a sua aceitação mais fácil e ajuda as pessoas a buscarem orientação médica e tratamento.
Ela destaca, porém, que tradicionalmente apenas os sintomas emocionais são o foco do tratamento da depressão. “Sabemos da existência de manifestações físicas que podem mascarar o diagnóstico e complicar o tratamento dos pacientes.”

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