23 de jun. de 2009

É noite

Uma noite de escuridão profunda. No ramo da velha figueira uma rã coacha sem cessar predizendo uma tempestade, um dilúvio e eu afogo-me no medo. É noite. E com a noite o mundo parece um cadáver na sepultura; E no medo digo para mim: "E se chover torrencialmente em todo o lado?" "E se a chuva não parar até que a terra se afunde na água, como um pequeno barco?" Nesta noite de terrível escuridão Quem pode dizer o que seremos quando a alvorada chegar? Irá a luz da manhã fazer com que a irritada face da tempestade desapareça? Nima Yoshij

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