Escultura do bom Deus deitado
Sobre as terras de Minas Gerais
Uma cara, um perfil modelado
Pelas forças naturais
Caraça, Caraça, Caraça, Coração...
Como se um gigante adormecido Vestido de nuvens de algodão
Um tesouro de minério erguido pelas forças mil da criação
Caraça, Caraça, Caraça, Coração...
O seu pranto rolou, fez um lago
Onde o céu reflete a sua cor
E o vento por entre as pedras
assovia cantigas de amor
Caraça, Caraça, Caraça, Coração...
Nas caídas de Belo Horizonte
bem de longe se pode avistar
Os contornos daquele semelhante
que viu este planeta esfriar
Caraça, Caraça, Caraça, Coração...
João Carlos de Souza Carvalho e Manoel Cotta Barcellos
Encontrei este poema em um papel amarelado entre as páginas de uma revista antiga que ganhei.
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