Parviz Payghamy |
Todos os espíritos, quer estejam
encarnados ou não, estão sujeitos à influência mental de outros, e isto porque,
em essência, nós nos expressamos através do pensamento;
As nossas atitudes representam o
somatório de nossa vontade (livre-arbítrio) e das sugestões que recebemos,
cabendo-nos sempre a responsabilidade dos próprios atos;
Todas as criaturas, encarnadas e
desencarnadas, são portadoras de sensibilidade mediúnica, mais ou menos
acentuada, que naturalmente as predispõem à sintonia que estabelecem umas com
as outras;
No que tange a influenciar ou ser
influenciado, não há que consiga se neutralizar completamente;
A lei enunciada para os fenômenos de
natureza física – “semelhante atrai semelhante” – igualmente vige para o que é
pertinente ao mundo moral, ou seja: cada qual orbita no derredor de suas
preferências e inclinações;
O espírito vive pelo pensamento,
portanto o que se diz e o que se faz é consequência de escolha prévia,
consciente ou inconsciente;
No espírito que não possui mais amplo
domínio sobre si, que não se conhece mais profundamente, o inconsciente
prevalece, com as aquisições do pretérito se opondo às realizações do presente;
Disciplinar o pensamento significa
educar-se em profundidade, promovendo indispensável mudança de hábitos;
Todos os pensamentos, os de ordem mais
elevada e aqueles que promanam de mentes inferiores, jazem disponíveis aos que
a eles se conectam;
Quanto mais sublime, maior a velocidade
com que o pensamento se propaga, pois que também é ponderável;
Os pensamentos inferiores se delimitam
em sua capacidade de expansão;
Existem pensamentos que se
“interpenetram”, mas que, de modo algum, se identificam;
Os espíritos de pensamentos semelhantes
tendem a se agrupar, “alimentando-se” reciprocamente;
Jesus é o modelo da Mente Divina, ao
qual, gradativamente, precisamos nos ajustar: o Evangelho é o pensamento do
Cristo em forma de palavras;
O espírito reencarna para aprender a
pensar, “através dos olhos e das mãos”, para que, mais tarde, realize, através
do pensamento, o que, por agora, só é capaz de realizar com o concurso de
apêndices físicos;
A vida da criatura, onde estiver, é a
exteriorização de pensamentos ardentemente acalentados;
O pensamento equivocado faz com que o
espírito tome a ilusão pela realidade;
Após a morte do corpo, o teor dos pensamentos
do espírito é que determina a região em que ele há de se fixar;
A mente não se descondiciona com
facilidade; por vezes, a sugestão recebida perdura por séculos no espírito;
Uma encarnação é tempo demasiadamente
curto para que o espírito modifique concepções.
Livro Amai-vos e Instruí-vos – Carlos
A. Baccelli – Inácio Ferreira
Enviado gentilmente pelo Gugu da Lídinha
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