Manoel de Barros nasceu no Beco da Marinha em 1916.
Mudou-se para Corumbá e atualmente mora em Campo Grande.
É advogado, fazendeiro e poeta.
Escreveu seu primeiro poema aos 19 anos, mas sua revelação poética ocorreu aos 13 anos de idade quando ainda estudava no Colégio São José dos Irmãos Maristas, Rio de Janeiro.
Hoje o poeta é reconhecido nacional e internacionalmente como um dos mais originais do século e mais importantes do Brasil. Guimarães Rosa, que fez a maior revolução na prosa brasileira, comparou os textos de Manoel a um "doce de coco".
Foi também comparado a São Francisco de Assis pelo filólogo Antonio Houaiss, "na humildade diante das coisas. (...) Sob a aparência surrealista, a poesia de Manoel de Barros é de uma enorme racionalidade. Suas visões, oníricas num primeiro instante, logo se revelam muito reais, sem fugir a um substrato ético muito profundo. Tenho por sua obra a mais alta admiração e muito amor." Segundo o escritor João Antônio, a poesia de Manoel vai além: "Tem a força de um estampido em surdina. Carrega a alegria do choro."
Millôr Fernandes afirmou que a obra do poeta é "'única, inaugural, apogeu do chão."
Manoel, o tímido Nequinho, se diz encabulado com os elogios que "agradam seu coração".
Nenhum comentário:
Postar um comentário