14 de jun. de 2007

Silêncio

Quantos não se enganam, pensando que o silêncio é necessariamente o deserto, o vazio, a ausência de toda a atividade, de toda a criação, numa palavra, o nada!
Na realidade, há silêncio e silêncio… mas, duma maneira geral, podemos dizer que existem duas espécies: o da morte e o da vida superior.
Este silêncio não é uma inércia mas sim um trabalho, uma atividade intensa que se realiza no seio duma harmonia perfeita.
Também não é um vazio, uma ausência, mas uma plenitude comparável àquela que experimentam os seres unidos por um grande amor e que vivem algo tão intenso que não podem exprimi-lo por palavras.
O silêncio é uma qualidade da vida superior.
Omraam M. Aivanhov
picture by Paul Cézanne

Um comentário:

Anônimo disse...

Neste dia vivo no silência...tão intenso como aquele que impede a manifestação das palavras. É um silêncio ensurdecedor, marcado pela ansiedade, pela velocidade do pensamento que invade a minha alma, pela pressa da existência de um som...o tal que tem o poder de silenciar estes meios anseios e dar voz a algo...aquilo que alimenta a minha inquietude e afastar por momentos os meus fantasmas.Não é um silêncio de morte...nem sei se será de vida superior.É um silêncio desesperante, sentido com dor, desalento, irritação, rebelde, angustiante, espectante...

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