29 de jun. de 2007

Yusuf e Zulaika



O coração que não conhece o mal de amores não é um coração, o corpo privado da pena de amor não é mais que barro e água. Esquece-te do mundo e não penses mais do que na paixão amorosa, pois a região do amor é um remanso de delícias. Que nenhum coração escape a suas doces torturas! A inquietude amorosa é o que provoca o movimento eterno do universo, a vertigem do amor é o que faz girar as esferas. Podes perseguir muitos ideais, mas somente o amor te libertará de ti mesmo. Não fujas, pois, do amor, sem sequer daquele das aparências terrestres, pois não há outra via que conduza à verdade suprema
Djami
picture by Carlos Carreiro

Um comentário:

Anônimo disse...

Não sei que dor maior é esta...sinto-me livre porque amo, mas fujo de um coração aprisionado, que trai sem culpa. Aceito sem remorsos a perda do passado, mas insito quando essa vertigem do amor me deixa vulnerável e pecaminosamente embalada pela voz desse amor, ainda que seja uma aparência terreste...

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