3 de jul. de 2007

Drão - releitura


"Viver implica aprender constantemente com todas as experiências que abarcam o ser, nossa caminhadura.
Solicitando do ego que não se fixe em padrões habituais: dura caminhada, pela estrada escura, e acesse o inconsciente, redimensionando as diversas situações, nossa semeadura, e transcendendo a consciência, tem que morrer pra germinar.
Gerando uma nova personalidade: tem que morrer pra germinar, que não é um terceiro elemento entre consciente e inconsciente: não pense na separação, mas numa união, num só corpo: ressuscitar no chão.
Como se apresenta no final da letra de música: morre nasce trigo, vive morre pão. Não existindo mais separações, atingindo a totalidade, o Si-mesmo.
Um símbolo unificador, nossa arquitetura, representando a união dos opostos.
A idéia de conjunctio esclarece a ligação química, alquímica, imenso monolito, representando a união dos opostos. Numa união mística, onde os arquétipos, apesar das formas exteriores que assumem, também representam a essência e a alma inata no indivíduo: Deus sabe a minha confissão, não há o que perdoar, por isso mesmo é que há de haver mais compaixão.
A alma individual em relação com o Mundo Espiritual, condição necessária para se estabelecer a psique individual: o amor é como um grão, morre nasce trigo, vive morre pão".
Fábia Rímoli
picture by Graça Morais

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