É uma das maiores contribuições de Freud à ciência, como também o pilar do trabalho psicanalítico.
Trata-se de um fenômeno geral, universal e espontâneo, que consiste em unir o passado com o presente mediante um falso enlace que superpõe o objeto original ao atual.
Esta superposição do passado e do presente está vinculada a objetos e desejos pretéritos, inconsciente para o sujeito e que lhe dão à conduta um selo irracional, onde o afeto não aprece ajustado nem em qualidade nem em quantidade à situação real, atual.
Contra-transferência
A conceituação de contra-transferência é um dos mais complexos e controvertidos assuntos nas estudos psicanalíticos. Foi introduzido por Freud em Nuremberg, originalmente como ‘‘Gegenubertragung’’, traduzida por alguns autores como ‘‘transferência recíproca’’. A idéia principal seria oferecer conselhos a médicos não analisados, a precaução da participação emocional nos ‘‘acting out’’ dos pacientes.
Para Bion, a contra-transferência é um fenômeno inconsciente e, portanto, não pode ser usado conscientemente pelo analista, pelo menos durante a sessão. Raiva do paciente, tédio, cansaço, amor erótico etc, são identificações projetivas de contra-transferência.
Para Bion, a contra-transferência é um fenômeno inconsciente e, portanto, não pode ser usado conscientemente pelo analista, pelo menos durante a sessão. Raiva do paciente, tédio, cansaço, amor erótico etc, são identificações projetivas de contra-transferência.
2 comentários:
Vou marcar o endereço do blog e depois voltar para ler com calma. Parece muito bom!
É uma vivência extremamente dolorida transportar afetos antigos para o terapeuta e se embaralhar com o presente e o passado, sem conseguir distinguí-los. Não saber de onde vem tanto sentimento, tanto amor doente , tanto olhar dirigido para alguém que não é real, alguém que só existe como uma projeção , um amor sem alma, visto por olhos cegos de passado.
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