Em seu livro “Mentoring – Abrindo horizontes, superando limites, construindo caminhos” Rosa Elvira Alba de Bernhoeft ( Ed. Gente, SP), aborda a figura do mentor, tão difundida atualmente. Alguém capaz de inspirar em vez de apontar, que conduz, sinaliza, orienta, sem contudo fazer ou decidir pelo outro.
A autora defende que o mentor instiga com argumentos dignos de respeito, que são a base da verdadeira liderança. Ele cria condições para alterar a realidade e conduz a uma nova cultura de compromisso.
O mentor propõe reflexões: Como fazer avaliações neutras e objetivas tão necessárias para a tomada de decisões, se se vive em um mundo monocromático, onde só há certezas e comportamentos automáticos? A simples reflexão proposta tem o objetivo de incentivar a percepção individual. O cotidiano e acontecimentos absorvem toda a atenção. Tudo vai passando tão depressa. A construção prévia de um projeto de vida é imprescindível, definir o que se deseja, dá real sentido à vida.
A autora defende que o mentor instiga com argumentos dignos de respeito, que são a base da verdadeira liderança. Ele cria condições para alterar a realidade e conduz a uma nova cultura de compromisso.
O mentor propõe reflexões: Como fazer avaliações neutras e objetivas tão necessárias para a tomada de decisões, se se vive em um mundo monocromático, onde só há certezas e comportamentos automáticos? A simples reflexão proposta tem o objetivo de incentivar a percepção individual. O cotidiano e acontecimentos absorvem toda a atenção. Tudo vai passando tão depressa. A construção prévia de um projeto de vida é imprescindível, definir o que se deseja, dá real sentido à vida.
No livro a autora estabelece 4 vetores que constroem uma carreira, cujo maior capital é energia para o trabalho.
1º vetor- fator biológico – que vai desde a linha da idade até condições de energia e qualidade de vida. Consta: preparo físico, necessidade de sono, disponibilidade para viagens, estômago resistente, etc.
2º vetor- Intelecto – Nos modelos tradicionais o que menos se estimula é o ato de pensar. A proposta é despertar gosto pela reflexão criativa.
3º vetor- social e afetivo – Em geral é um dos mais sacrificados. Às vezes falta ao sujeito conhecimento de uma realidade ao alcance de seus olhos e ouvidos. Só sentem e vêem o que querem. Questionar as certezas se torna importante.
4º vetor – capital – gera benefícios que se referem a rendimentos como a reconhecimento e projeção. O capital, mais do que salário ou o dinheiro, representa a concretização daquilo que somos capazes de realizar. Importa a postura individual e a atitude cuidadosa com o capital obtido ao longo da vida. Reconhecer e valorizar os próprios talentos e feitos influi no vetor capital da carreira.
O sucesso na carreira depende do gerenciamento equilibrado dos 4 vetores: biológico, intelectual, social e afetivo e capital.
As transformações nas relações do trabalho indicam necessidade de aprendizado contínuo e não formal. A experimentação deve ocupar o lugar de resistência. A crítica pode ser uma poderosa lente para examinar os fatos, mas a atitude de quem olha através dela é decisiva para identificar oportunidades ou apenas qualificar problemas. A troca de experiência é instrumento de ampliação do saber e instrumentaliza para lidar com novos desafios que trazem inquietações e desconfortos. A troca interpessoal com pessoas qualificadas, mentores oferece possibilidade de encontrar alternativas e facilita escolhas. O desafio da modernidade é a disseminação do conhecimento. E o melhor dos mundos é aprender e compartilhar.
picture by Georgia O'Keeffe
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