25 de abr. de 2008

“Quem tem amigos não fica louco”


Nossa vida é impensável sem relacionamentos, e o homem é um ser relacional. Viver é relacionar-se, e quanto mais competência temos no lidar com as pessoas mais felizes somos. As relações suprem nossas necessidades de afeto, de inclusão, de amar e sermos amados, de brincar e de partilhamento.

Daí a importância da amizade no nosso equilíbrio emocional. Os gregos diziam que quem tem amigos não fica louco, e é verdade, a amizade é altamente terápica.

Com o amigo falamos de nossas intimidades, dos nossos sentimentos, alegres ou tristes, dos nossos problemas e dos nossos sonhos. Amigo é aquele que fica alegre com a alegria do outro e isto é difícil já que vivemos numa sociedade altamente competitiva. Ficar triste com a tristeza de alguém é fácil, difícil é vibrar com o sucesso do amigo. E as separações? Em tudo o que é vivo está implícito a possibilidade da morte. Em todo amor existe a possibilidade do abandono. Muitas amizades se desfazem e quando isto acontece é natural o pesar, a tristeza.

Evitar o envolvimento com as pessoas por causa disto é o mesmo que não querer viver porque vamos morrer. Uma das condições para sermos felizes é a capacidade de viver intensamente cada relacionamento no momento presente. A vida é para ser vivida e não para ser conservada. Resumindo, a instituição da amizade é sagrada na nossa vida, conquanto nos ajuda no caminho do auto-conhecimento, no crescimento enquanto pessoa e nos faz felizes. O prazer de partilhar a alegria com os amigos cria base para uma vida celebrativa, lúdica e amorosa.
“Quem tem amigos não fica louco”.
Antônio Roberto

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