4 de jun. de 2008

O Efeito do Bumerangue


Todos sabemos que fazer o que é "certo" é melhor do que fazer o que é"errado".

A parte mais difícil é realmente fazê-lo! Nossos genes têm apenas um objetivo, que é o de se reproduzirem, para continuar a existir.
Freqüentemente, nosso desejo de nos colocar à frente dos outros é necessário à sobrevivência.

Se um leão na selva deixar os outros leões comerem primeiro, ele não sobreviverá por muito tempo, e logo seus genes serão história. Em todo caso, nós não somos leões, e a maioria de nós não vive na selva! Como seres humanos, temos uma mente maravilhosa que nos permite analizar e procurar novas alternativas.

A pessoa que pensa apenas em si mesma pode realizar muito às custas de outras. Mesmo assim, é provável que ela venha a ter uma vida vazia, onde faltam as coisas mais maravilhosas que a vida tem a oferecer. Por sorte, há uma outra maneira de conseguirmos o que desejamos, incluindo fama, fortuna, relacionamentos e todo o resto, seja material ou emocional. A chave é sermos úteis aos outros. Essa é uma lei que nunca falha, e mais cedo ou mais tarde, o que nós dermos, também receberemos.

É bom a analogia do bumerangue. Quando nós o lançamos, ele volta para nós. Enquanto em teoria isso funciona, para aqueles que nunca atiraram um bumerangue, nem sempre isso funciona na prática! Se não soubermos como usar o bumerangue, os resultados podem ser inesperados. Se o lançarmos mal, podemos quebrar uma janela, ou acertar a cabeça de alguém. Quando aprendemos como trabalhar o bumerangue, podemos melhorar nossos resultados. Em muitos casos nós damos o bem ou o mal sem perceber o que estamos fazendo. É simplesmente parte de nossa vidas diárias e não temos a intenção de sermos bons ou maus. Nesse caso, o bumerangue que lançamos certamente chegará a um lugar desconhecido, porque não estamos conscientes do que estamos fazendo.

Pelo contrário, à medida em que o tempo passa e nós ganhamos experiência, é comum darmos tanto o bem como o mal com perfeita cosnciência de nosso atos. Sabemos que, por exemplo, se recolhermos nosso próprio lixo após nosso passeio no parque, os outros que virão depois de nós o encontrarão limpo e agradável. Da mesma maneira, sabemos que se não recolhermos nosso lixo, aqueles que virão mais tarde encontrarão o local sujo e desagradável. Enquanto esse não é sempre o caso e algumas pessoas não pensam duas vezes antes de deixar o lixo em algum lugar, elas não estão necessariamente fazendo isso para serem más, mas simplesmente não estão conscientes do que estão fazendo.

Somos todos humanos, e todos cometemos erros. Se apenas pudessemos evitar toda a confusão que criamos! Não são os erros que cometemos sem saber que causam o maior dano, mas sim aqueles que cometemos sabendo conscientemente que alguém será afetado negativamente pelo que fizemos. Quando sabemos que estamos fazendo algo errado, a pancada devastadora do bumerangue voltará mais cedo ou mais tarde para nos assombrar. Similarmente, é possível fazer coisas certas sem saber que elas estão certas. Nesse caso, lançamos o bumerangue e o efeito positivo cairá sobre alguém sem que nossa intenção seja essa. A melhor coisa que podemos fazer é fazer o que é certo intencionalmente, sabendo que o bumerangue afetará positivamente aqueles que estão em seu caminho, antes de retornar a nós com resultados sensacionais.

Fazer o que é certo geralmente não custa muito dinheiro ou recursos, se é que custa algo. O efeito em nossas vidas, e nas dos outros, se multiplica exponencialmente. Fazer a coisa certa, não importa a quem isso vai afetar, éo melhor caminho para conseguirmos tudo o que desejamos.
Rob McBride

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