O uso de drogas na adolescência é uma questão que preocupa cada vez mais os pesquisadores e profissionais da saúde e educação.
As pesquisas epidemiológicas mostram que o uso e abuso de drogas aumenta em ritmo acelerado (Carlini, 1990; Carlini & Cotrim, 1994) e que é na adolescência que, em geral, inicia-se o consumo. Ao mesmo tempo, observa-se que o tema das drogas é freqüente na mídia. Segundo Steinberg (1996), a adolescência é um período de crescimento no qual o indivíduo precisa realizar diversas tarefas para efetuar a passagem da infância à vida adulta.
Essas tarefas estão relacionadas a algumas mudanças características deste período. A principal tarefa da adolescência é a busca pela identidade sexual, social e psíquica. A partir das mudanças ocorridas na puberdade, o adolescente desenvolve a necessidade de conhecer seu próprio corpo e de explorar a relação com o corpo do outro, na busca por um comportamento sexual apropriado.
Para o autor, a identidade social e psíquica se constitui através dos conflitos entre a necessidade de independência dos pais, por um lado, e a aproximação e dependência do grupo de amigos, por outro. Pais e amigos têm uma grande importância para a formação de um código de valores próprios do adolescente. Esse será constituído a partir da interação social e da escolha de elementos adquiridos na infância, tornando-se parte de sua identidade adulta.
A partir das afirmações supracitadas, podemos afirmar que, por esses conflitos, a adolescência é caracterizada como um período complexo no qual as drogas podem ser usadas, entre outras coisas, como um artifício virtual para catalisar a resolução dessas tarefas. Abadi (1991) afirma que, em função da confusão entre dependência e independência, o uso de drogas pode ser visto como uma forma pela qual o adolescente poderá tentar rebelar-se contra a autoridade representada pela família, pelas leis e pela sociedade. Além disso, as drogas podem ser encaradas pelo adolescente como uma forma de socialização, que lhe permite integrar-se a um grupo e não ser excluído dele. Nesse processo de crescimento e de constituição subjetiva, o adolescente recebe influências da sociedade. Atualmente, a mídia ocupa um papel dominante na mesma, apresentando modelos ideais influenciados pela ideologia atual.
O adolescente poderá encontrar aí referências para o seu desenvolvimento. Levando em consideração que a mídia constitui uma referência importante na sociedade atual, especialmente para a população adolescente, o objetivo dessa pesquisa é a análise das ideologias presentes na mídia escrita, em relação às drogas, direcionada a adolescentes.
As pesquisas epidemiológicas mostram que o uso e abuso de drogas aumenta em ritmo acelerado (Carlini, 1990; Carlini & Cotrim, 1994) e que é na adolescência que, em geral, inicia-se o consumo. Ao mesmo tempo, observa-se que o tema das drogas é freqüente na mídia. Segundo Steinberg (1996), a adolescência é um período de crescimento no qual o indivíduo precisa realizar diversas tarefas para efetuar a passagem da infância à vida adulta.
Essas tarefas estão relacionadas a algumas mudanças características deste período. A principal tarefa da adolescência é a busca pela identidade sexual, social e psíquica. A partir das mudanças ocorridas na puberdade, o adolescente desenvolve a necessidade de conhecer seu próprio corpo e de explorar a relação com o corpo do outro, na busca por um comportamento sexual apropriado.
Para o autor, a identidade social e psíquica se constitui através dos conflitos entre a necessidade de independência dos pais, por um lado, e a aproximação e dependência do grupo de amigos, por outro. Pais e amigos têm uma grande importância para a formação de um código de valores próprios do adolescente. Esse será constituído a partir da interação social e da escolha de elementos adquiridos na infância, tornando-se parte de sua identidade adulta.
A partir das afirmações supracitadas, podemos afirmar que, por esses conflitos, a adolescência é caracterizada como um período complexo no qual as drogas podem ser usadas, entre outras coisas, como um artifício virtual para catalisar a resolução dessas tarefas. Abadi (1991) afirma que, em função da confusão entre dependência e independência, o uso de drogas pode ser visto como uma forma pela qual o adolescente poderá tentar rebelar-se contra a autoridade representada pela família, pelas leis e pela sociedade. Além disso, as drogas podem ser encaradas pelo adolescente como uma forma de socialização, que lhe permite integrar-se a um grupo e não ser excluído dele. Nesse processo de crescimento e de constituição subjetiva, o adolescente recebe influências da sociedade. Atualmente, a mídia ocupa um papel dominante na mesma, apresentando modelos ideais influenciados pela ideologia atual.
O adolescente poderá encontrar aí referências para o seu desenvolvimento. Levando em consideração que a mídia constitui uma referência importante na sociedade atual, especialmente para a população adolescente, o objetivo dessa pesquisa é a análise das ideologias presentes na mídia escrita, em relação às drogas, direcionada a adolescentes.
Tatiana Weiss Ribeiro e outros
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