15 de fev. de 2009

A psicologia no ciberespaço

Uma nova ordem de profundas transformações psicossociológicas está em curso.
Frente às implicações da tecnologia da informação na sociedade e na subjetividade humana - apocalípticas por um lado e entusiásticas por outro -, prevalece uma certeza: depois de mergulhar no universo digital, o homem jamais será o mesmo.
Cabe uma pergunta: quem é este homem que tem se moldado a partir da internet? Como serão estabelecidas as relações humanas neste caldo informacional? Em que medida altera-se o comportamento e o pensamento do homem diante dos meios digitais?
Se por um lado a máquina é encarada como uma barreira à proximidade das relações, por outro ela pode ser entendida como mais uma ponte a aproximar pessoas, onde o espaço do conhecimento configura-se também como o espaço para uma nova forma de convivência. Como diz o sociólogo e jornalista Ciro Marcondes Filho, em seu artigo Haverá vida após a inter- net?, "... como sintetizador da sociedade real, espaço eletrônico de imersão no mundo, ela viabiliza - pela primeira vez na história da civilização - a supressão do mundo real-material".
As especificidades deste espaço virtual estariam sendo as- similadas ao longo da última década pelos internautas que são, ao mesmo tempo, criadores e criaturas de um ambiente que se abre para interações em um nível de sintonia até então insuspeito. Nos últimos dez anos, a humanidade engatinha pelo inacreditável pavimento de silício. Em breve, o corpo estará erguido e transitando por esta estrada que se expande em todas as direções. A trajetória da tecnologia anda de mãos dadas com a evolução humana. Muda a realidade, mudam as mentes e as habilidades que permitem lidar com ela. Como já sinalizava o teórico de comunicação, Marshall McLuhan, há três décadas, "toda tecnologia gradualmente cria um ambiente humano totalmente novo".
De fato, os fenômenos digitais têm provocado profundos impactos no comportamento e na subjetividade do homem contemporâneo. O paradigma virtual cria novas realidades econômicas, humanas e sociais, afeta as relações de trabalho, os hábitos de consumo e reinventa os relacionamentos sociais e pessoais, que ganham inusitadas dimensões e possibilidades. As transformações provocadas pela revolução tecnológica perpassam diversas áreas do conhecimento, entre elas, a Psicologia, que nos últimos anos tem se dedicado a uma prática ainda polêmica: os atendimentos psicológicos mediados por computador.
Com a intensificação do uso da internet, os meios digitais passaram a servir como ferramenta para o diálogo e a comunicação na esfera da psicoterapia. Ao reproduzir a estrutura da mente humana, que funciona por meio de conexões em redes, a internet substitui os modelos lineares de comunicação herdados da sociedade industrial. A Era da Informação traz consigo um revolucionário ambiente que permeia todos os domínios da vida, em especial as relações humanas.
O escritor e cientista, Michael Dertouzos, em seu livro O que será - como o novo mundo da informação transformará nossas vidas, define a essência da força gigantesca que multiplica por milhões a possibilidade de alcance eletrônico como "proximidade eletrônica". Essa proximidade, segundo Dertouzos, alterará o modo como as pessoas interagem umas com as outras, a estrutura de classes da sociedade, os aspectos tribais da cultura, a cooperação internacional, a interferência dos governos e até o papel das nações.
Depois de mergulhar no mundo digital, o homem não é mais o mesmo. Que homem é esse moldado pela internet?
Ainda que aparentemente em campos distintos, a aproximação entre a informática e a Psicologia remonta ao início dos estudos que conceberam os primeiros computadores. De acordo com Philippe Breton, pesquisador da história da informática, os cientistas desejavam construir máquinas que reproduzissem os processos lógico-formais do pensamento humano a partir de dados que lhes eram fornecidos por psicólogos cognitivos e outros especialistas. A união da Psicologia clínica com as tecnologias digitais resultou na Psicoterapia on-line, introduzida pelos americanos nos anos 1980. A partir daí, tornou-se alvo de interesse de profissionais de vários países. No Brasil, esta inusitada modalidade da Psicologia clínica começou a ganhar adeptos em meados da década de 1990, quando já era encontrado um considerável número de psicoterapeutas e sites que ofereciam serviços psicológicos via web.
Iniciava-se, então, uma prática que dividiria a classe psi, visto que a migração das tradicionais sessões em consultório para um ambiente desconhecido gerava insegurança e desestabilizava um contexto até então dominado pelos profissionais da área. Mas a despeito desta resistência, as peculiaridades do meio digital, a quebra de parâmetros de tempo e espaço e a possibilidade de interação sem a necessidade de presença física começaram a seduzir cada vez mais pessoas, não só as que passaram a buscar atendimento psicológico profissional, mas também aquelas para quem a internet tornou-se uma via de relacionamentos os mais diversos. A terapia on-line é prática ainda controversa no país e não autorizada pelo conselho federal de psicologia
Setting Digital São várias as motivações que têm levado os profissionais de Psicologia a utilizar a web como meio de atendimento psicológico. Paulo de Tarso, 51 anos, iniciou o trabalho em junho de 2004, considerando a intensificação do uso da internet como espaço para o estabelecimento de relacionamentos afetivos. "As relações via internet vêm se tornando cada vez mais corriqueiras e intensas. Meu interesse nesta abordagem decorre da crença de que nós, psicólogos, devemos estar onde as relações acontecem".
Márcio Roberto Regis, 32 anos, colocou seu site no ar em fevereiro de 2005, motivado pela demanda de brasileiros residentes no Japão que não tinham acesso aos serviços psicológicos no continente asiático. "Recebia muitos e-mails solicitando o atendimento on-line. A internet tornou-se uma grande aliada da Psicologia neste contexto". Luiz Naporano, 40 anos, acredita que a web é um canal efetivo para a divulgação da ciência e para orientações iniciais às pessoas que recorrem à internet pedindo auxílio. "No entanto, aviso ao usuário, desde o começo, que o número de orientações é limitado, pois acredito na importância da presença na relação terapêutica".
No que se refere ao estabelecimento da relação terapêutica (a literatura descreve que a relação terapêutica forma-se no início da terapia (presencial), por volta da terceira ou quarta sessão de psicoterapia) no ambiente on-line, a maioria dos profissionais acredita que a mediação por computador não interferiria na criação de vínculos. A internet seria apenas mais um ambiente de convergência e encontro, com suas peculiaridades de comunicação. Os limites para o relacionamento, quando existem, seriam impostos exclusivamente pelas pessoas envolvidas - terapeuta e/ou cliente. Ou seja, o limitador não seria a máquina, mas o próprio homem. Para Tarso, "cada ambiente estabelece parâmetros de relacionamento. Face a face, telefone, carta, e-mail são apenas contatos humanos parametrizados pelo contexto em que ocorrem. As relações humanas, inclusive as com fins psicoterapêuticos, podem se dar em qualquer contexto".
Já Naporano é mais cético quanto à viabilidade dos relacionamentos on-line e diz que não há como reproduzir por meio digital um encontro face a face. "Concebo a relação digital como um veículo moderno da velocidade das informações, que serve apenas como meio de comunicação, aproximação, primeiros contatos, mas não para estabelecer uma relação analítica mais duradoura". Naporano avalia que, por mais que o ser humano desenvolva tecnologia, nada poderá substituir a relação humana direta, presencial.
Há uma tendência, entre os entusiastas da terapia on-line, a considerar as limitações da comunicação via web como as limitações próprias da linguagem humana. Diz Tarso: "Lacan nos assinala, sabiamente, que a estrutura do inconsciente é a estrutura da linguagem. Tal estrutura se expressa em qualquer forma de comunicação. Sabemos que as comunicações guardam sempre o 'ruído' de nossas personalidades, conflitos e defesas que dela fazem parte". Ele prossegue dizendo que a "tradução" do discurso do interlocutor e a fina percepção das entrelinhas fazem parte da "escuta terapêutica" em qualquer meio. "A comunicação acontece além da linguagem e, muitas vezes, apesar dela. A compreensão vai também muitas vezes além do entendimento formal."
Devido ao crescente interesse do homem pela comunicação por meio de salas de bate-papo e programas de conversação, alguns profissionais da área psi acreditam que é justamente por esta razão que a presença do psicólogo deve ser motivada também no ambiente virtual. O livro Psicologia e informática - o ser humano diante das novas tecnologias (Oficina Editora) é um conjunto de relatos com reflexões de um grupo de psicólogos sobre o tema dessas interfaces, com base nas observações realizadas durante o atendimento das demandas surgidas na Clínica Escola da PUC-SP.
Relações Terapêuticas no ciberespaço No Brasil, os estudos na área da Psicoterapia on-line ainda são tímidos. Poucos são os pesquisadores que se dedicam a investigar este novo campo da Psicologia. Cabe destacar que a terapia on-line é prática ainda controversa no País e não autorizada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). A resolução CFP nº 012/2005 reconhece como legítimo somente o que se chama de "atendimento psicológico mediado por computador", caracterizado por interações breves e pontuais, sem o caráter de continuidade intrínseco à Psicoterapia presencial.
Apesar de ter despertado maior interesse nos últimos anos, o atendimento psicológico mediado por tecnologia ainda é incipiente e carente de pesquisas no Brasil. O percen- tual de profissionais que atua na área não é significativo e não há uma formação específica para os meios on-line, com exceção de uma disciplina instituída em 2003 pelo curso de Psicologia da PUC-SP, intitulada "Psicologia e Informática - O psicólogo diante das Novas Tecnologias".
O Núcleo de Pesquisas em Psicologia e Informática (NPPI) da PUC-SP é uma das únicas instituições do País que se dedica ao atendimento psicológico on-line em caráter de pesquisa, de forma sistemática e contínua, desde 1999. Foi nesse ano, quando a internet começou a ser usada em maior escala no País, que os pedidos de ajuda psicológica, relatos de problemas pessoais e solicitações de orientação pelo computador começaram a chegar pelo endereço on-line da clínica. Passados quase dez anos, o NPPI segue como um dos poucos projetos duradouros do meio acadêmico brasileiro a realizar atendimentos on-line para o público.
Os acessos são feitos pela página http://www.pucsp.br/clinica, por meio da qual é possível enviar e-mails diretamente à equipe de psicólogos. A orientação psicológica mediada por computador é gratuita e caracteriza-se pela brevidade do atendimento, geralmente utilizada para resolver problemas específicos, ao contrário da psicoterapia presencial, que pressupõe um trabalho de longo prazo a partir da construção do vínculo terapêutico.
Os atendimentos realizados pelos profissionais do NPPI limitam-se, em média, à troca de três e-mails entre paciente e psicólogo. Quando o paciente solicita a ampliação destes contatos ou quando o caso mostra-se mais grave, há a proposição de que ele procure uma terapia presencial. Os pedidos de auxílio mais recorrentes concentram-se nos temas da sexualidade, traição virtual, síndromes de diversas ordens, depressão e outros transtornos psiquiátricos.
Vínculos possíveis A psicóloga Rosa Maria Farah, coordenadora do NPPI, acredita que a orientação por computador é muito mais rica do que pode parecer para o leigo. "Ao fazermos, percebemos o quanto de quente e de emotivo existe nas entrelinhas. O não dito muitas vezes também é uma forma de dizer, de expressar. Também aí se comunica de forma intensa. Mas o profissional precisa desenvolver uma percepção específica." É esta nova "percepção" que os psicólogos do NPPI estão aprendendo a desenvolver.
No livro Psicologia e informática - o ser humano diante das novas tecnologias, Rosa faz uma reflexão acerca da dicotomia real x virtual. "Vida real, aqui definida como realidade psíquica, é toda a vida do sujeito, o que engloba os aspectos virtuais e presenciais de sua existência. Jung aponta que existe uma realidade psíquica tão inflexível e insuperável quanto o mundo exterior, tão útil e cheia de recursos quanto a externa. Portanto, tanto a vida virtual como presencial são reais para o sujeito, uma vez que ambas têm grande repercussão na afetividade."
De acordo com Rosa, o grupo ainda está descobrindo como ler as mensagens, que devem ser decodificadas de uma forma totalmente diferente do e-mail de um amigo ou de uma propaganda, por exemplo. Quando há palavras erradas, o grupo questiona se foi somente um erro de digitação ou se foi um ato falho (segundo a psicanálise, ato falho é o engano involuntário no falar ou escrever, que revela uma intenção inconsciente. É a forma de transação com que o indivíduo expressa, contra a sua vontade e em forma desfigurada, o que queria ocultar ou calar). "Ou seja, segue-se a conduta de leitura de uma terapia presencial, onde a pessoa também está limitada pela linguagem. A lógica é a mesma, o que muda é o meio."
O padrão de resposta visa primeiro acolher ao sofrimento psíquico da pessoa. Aliado a esta premissa, o grupo desenvolveu alguns parâmetros para nortear a interpretação dos conteúdos, como tentar perceber o que a pessoa expressa sem interferir na mensagem, analisar o modo como o sujeito usa palavras e frases, impressões que o texto evoca (sentimentos que transmite) e subjetividade como instrumento e risco (evitar interpretações, mas reconhecer emoções).
Uma das principais críticas ao atendimento psicológico mediado por computador diz respeito à ausência da linguagem corporal, o que impediria a percepção dos elementos subjacentes à fala e limitaria as possibilidades de comunicação entre terapeuta e paciente, impossibilitando a criação do vínculo terapêutico.
É importante lembrar que alguns dos casos mais famosos de Sigmund Freud - como o do pequeno Hans - foram realizados baseando-se exclusivamente no texto escrito. Jung também realizou várias análises por meio de cartas. O psicólogo Erick Itakura, integrante do NPPI, recorda que, antes da internet, a orientação psicológica baseada em texto já era realizada pela mídia impressa. "Era a chamada Psicologia de Revista, onde o leitor enviava uma carta para o psicólogo, relatando algum problema pontual, e depois tinha sua resposta publicada." A era da informação traz consigo um revolucionário ambiente que permeia todos os domínios da vida, em especial as relações humanas
Os psicólogos do grupo acreditam no estabelecimento do vínculo terapêutico mesmo em orientações focadas e breves, mas ressaltam que quando a interação passa a indicar um apego maior, é recomendada a terapia presencial. Para os profissionais do NPPI, o meio digital é uma ferramenta poderosa, que permite a libertação do que o paciente sente e, assim como na terapia presencial, possibilita que a pessoa pare e olhe para si mesma.
"Vamos criando ou recriando a forma pela qual a pessoa quer nos dizer algo. Buscamos compreender os e-mails pela percepção. Se naquele texto a pessoa passou angústia, tristeza ou desespero, tentamos perceber nas entrelinhas e aí questionamos o que ela está querendo transmitir", diz Erick. Todo texto carrega em si elementos de seu produtor e remete a interpretações, juízos e sentimentos naquele que lê. A interação se dá em nível distinto da presença, mas nem por isso a mensagem perde sua força.
No atendimento assincrônico (por e-mail) a comunicação acontece de forma totalmente diversa da simultaneidade de uma consulta face a face, onde paciente e terapeuta compartilham o tempo presente. É outra velocidade, para a qual ainda faltam ferramentas de interpretação. O assincronismo estabelece um novo padrão de reflexão para o qual ainda não existe uma técnica. "É o que estamos inventando aqui", destaca Erick.
Relação Terapêutica Em 2002, o psicólogo Oliver Zancul Prado apresentou os resultados da primeira pesquisa científica realizada no Brasil sobre a Psicoterapia on-line. Em sua dissertação de mestrado pela USP, Terapia via internet e relação terapêutica, ele avaliou ser possível o estabelecimento de relações terapêuticas (no estudo realizado por Prado foi verificado que a partir da quinta semana de terapia a relação terapêutica havia se formado e manteve-se estável no decorrer das 15 semanas seguintes) no ambiente digital.
Nas conclusões de sua pesquisa ele aponta que "o atendimento psicológico via internet mostrou possuir grande potencial... A relação terapêutica formou-se e manteve-se com características semelhantes às descritas na literatura, mostrando que via internet e por meio de formas de comunicação assíncronas é possível estabelecer um clima agradável e produtivo entre terapeutas e pacientes".
A pesquisa contou com 15 psicólogos e 53 pacientes voluntários. Cada tratamento foi feito em 15 semanas e cada profissional atendeu a um número de pacientes, conforme a própria disponibilidade. É importante destacar que o meio utilizado no estudo foi o fórum, onde as mensagens ficam expostas e podem ser acessadas e respondidas a qualquer momento, independente de quando tenham sido postadas. Oliver acredita que, se foi possível fazer terapia por meio de um instrumento tão distante da relação pessoal, provavelmente também será possível realizá-la por meio de chat.
No entanto, ele é cauteloso quanto à generalização dos resultados e acredita que pesquisas posteriores são necessárias para a sua consolidação, visto que a amostra de participantes não é considerada representativa da população. Recomenda também estudos que possam verificar as diferenças entre a terapia via internet nas diversas formas de comunicação eletrônica existentes e para que tipo de problemas elas mostram-se mais úteis.
"As características avaliadas são os resultados do instrumento utilizado. Verificamos questões mais técnicas sobre o instrumento, em que o importante foi averiguar que obtivemos os mesmos resultados que se obtêm em terapias tradicionais." Quanto à comunicação via texto, Prado diz que nos serviços via internet a quantidade de coisas que o psicólogo escreve tem um valor maior do que a quantidade de coisas que ele fala em uma terapia face a face. "Mostra que, provavelmente, o psicólogo precisa escrever e sistematizar as coisas de uma maneira diferente." Por isto, ele acredita que a habilidade em ler e escrever (não de maneira literária, mas como expressão no ambiente on-line) deve ser um pré-requisito tanto para psicólogo quanto para paciente.
Os relatos levam a supor que a maior parte dos entrevistados desenvolveu suficiente intimidade com os meios on-line para sentir-se tão à vontade relacionando-se virtualmente quanto presencialmente. O vínculo com o terapeuta também demonstrou ser, para a maioria, algo que se estabelece naturalmente no ambiente digital. Revelam ainda, com poucas exceções, alto grau de satisfação com o método e com a forma de comunicação via texto.
A partir da idéia da criação, em 1995, de uma edição informatizada do Boletim Clínico, o projeto tomou corpo e foi ampliado, em 1997, para uma primeira versão experimental da Home Page da Clínica Psicológica da PUC-SP e então o Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática. Pioneiro, o trabalho se mantém aberto para revisões e ampliações. Impressões e sugestões são bem-vindas. Mais informações: www.puc.br/nppi/ index.html. O NPPI, da PUC, é uma das instituições do Brasil que, desde 1999, se dedica ao atendimento psicológico on-line
Oliver não acredita que a relação on-line exigirá o desenvolvimento de novas teorias terapêuticas, mas sim a formulação de técnicas e métodos específicos. Neste ponto, a evolução no Brasil anda a passos lentos. Os pesquisadores não estão sensíveis a esta questão. "No exterior é um pouco diferente. Em alguns países, pesquisas estão sendo conduzidas. Os apontamentos mais importantes são que os resultados caminham em uma direção mais de sucesso do que de fracasso."
Todos os psicólogos entrevistados para esta matéria possuem o selo de Credenciamento do Conselho Federal de Psicologia para prestar serviços psicológicos mediados por computador, em conformidade com a resolução CFP nº 12/2005.
Adriana Zottis

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