As carne vão sumino, vai parecêno as vêia.
As vista diminuíno e cresceno a sombrancêia. As coisa vão encurtano, vão aumentano as orêia.
Os ovo dipindurano e diminuíno a peia.
Vô contá como é triste, vê a veíce chegá, vê os cabelo caíno, vê as vista encurtá.
Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá..
Vê "aquilo" esmoreceno, sem força prá levantá.
A veíce é uma doença que dá em todo cristão: dói os braço, dói as perna, dói os dedo, dói a mão.
Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão.
Dói o fim do espinhaço, dói a corda do cunhão.
Quando a gente fica véio, tudo no mundo acontece: vai passano pelas rua e as menina se oferece.
A gente óia tudo, benza Deus e agradece, correno ligeiro prá casa, procurano o INSS.
No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava
Eu tinha mir namorada, tudo de bão me sobrava.
As menina mais bonita, da cidade eu bolinava.
Eu fazia todo dia, inté o bichim desbotava. Mais tudo isso passô, fais tempo ficô prá trais as coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz.
O tempo me robô tudo, de uma maneira sagaiz.
Prá fala memo a verdade, nem trepá eu trepo mais.
Quando chega os cinquenta, tudo no mundo embaraça.
Pega a muié, vai prá cama, aparpa, beja e abraça, porém só faiz duas coisa: solta peido e acha graça
As vista diminuíno e cresceno a sombrancêia. As coisa vão encurtano, vão aumentano as orêia.
Os ovo dipindurano e diminuíno a peia.
Vô contá como é triste, vê a veíce chegá, vê os cabelo caíno, vê as vista encurtá.
Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá..
Vê "aquilo" esmoreceno, sem força prá levantá.
A veíce é uma doença que dá em todo cristão: dói os braço, dói as perna, dói os dedo, dói a mão.
Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão.
Dói o fim do espinhaço, dói a corda do cunhão.
Quando a gente fica véio, tudo no mundo acontece: vai passano pelas rua e as menina se oferece.
A gente óia tudo, benza Deus e agradece, correno ligeiro prá casa, procurano o INSS.
No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava
Eu tinha mir namorada, tudo de bão me sobrava.
As menina mais bonita, da cidade eu bolinava.
Eu fazia todo dia, inté o bichim desbotava. Mais tudo isso passô, fais tempo ficô prá trais as coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz.
O tempo me robô tudo, de uma maneira sagaiz.
Prá fala memo a verdade, nem trepá eu trepo mais.
Quando chega os cinquenta, tudo no mundo embaraça.
Pega a muié, vai prá cama, aparpa, beja e abraça, porém só faiz duas coisa: solta peido e acha graça
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