Ser feliz não é ter uma vida perfeita, sem dor e sem lágrimas, mas saber usar as lágrimas para regar a esperança e a alegria de viver. Ser feliz é saber usar as pedras nas quais tropeçamos para reforçar as bases da paciência e da tolerância.
Ser feliz não é ter uma vida perfeita, sem dor e sem lágrimas, mas saber usar as lágrimas para regar a esperança e a alegria de viver. Ser feliz é saber usar as pedras nas quais tropeçamos para reforçar as bases da paciência e da tolerância.
Impossível acharmos que a felicidade é não ter faltas, não existe completude, desista, a falta faz parte da vida, a imperfeição é a oportunidade que temos de reparar e construir. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que a felicidade está na simplicidade, que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. “A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.” (Carlos Drumond de Andrade).
E, para encerrar, vamos refletir nesta síntese simples, como é a capacidade de ser feliz com versos de Fernando Pessoa. “Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas um dia vou construir um castelo...”
Antônio Roberto
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