19 de dez. de 2010

- Evangelho?


- Evangelho? 


Alguém diz: Com tantas coisas importantes para eu resolver, com tantas preocupações e problemas a solucionar e voce vem me falar de evangelho? 


Sim, alguém realmente diz isso. Afinal, a idéia pré-concebida que trazemos, de um passado enraizado por informações desvirtuadas, é que evangelho é assunto de igreja, direcionado aos âmbitos circunscritos das religiões. 


Então, nós paramos e pensamos: As inúmeras conquistas obtidas, nos setores mais diversificados do planeta, tem buscado nos oferecer uma vida com percentuais cada vez maiores de reconforto, entretanto, as comodidades propiciadas não tem nos livrado de pesadelos que parecem, há muito, inextinguíveis. 


Quantos amigos tem caminhado descuidados de que a paz não pode ser encontrada nos valores externos que o mundo oferece? e que a verdadeira harmonia do espírito é conquista pessoal através de uma luta íntima e sistemática, e não menos dolorosa, às vezes, que a aflição dos canhões e dos fuzis? quantos outros tem sido devastados pela morte que chega sem avisar? e aqueles que continuam a se perder nos abismos da depressão, ou simplesmente caminham, desnorteados, sem entender a causa e tampouco o benefício futuro dos sofrimentos? Sem contar a enormidade de pessoas que estruturam suas seguranças nos valores inseguros e frágeis das ilusões terrestres. Este blog não se destina a ir de encontro aos religiosos, tampouco se dirige a algum segmento departamentalizado de pessoas. Em primeiro lugar, porque religioso eu não sou, e como já dizia um grande amigo, o próprio inferno está repleto de religiosos. 


E, em segundo, porque o mundo não precisa tanto de religião, mas tem gritado sistematicamente por entendimento e esclarecimento de natureza espiritual. Sendo assim, nunca foi tão importante lembrar Jesus, acima de tudo, nunca foi tão importante conhecer Jesus, em um ambiente que precisa tanto desse código moral de conduta denominado evangelho, e que nos direciona pela sua aplicação a uma vida efetivamente melhor que a que temos conhecido. E será que paramos e nos perguntamos sobre o tipo de vida que temos levado? Até onde ela tem realmente nos propiciado vida, no seu sentido pleno e efetivo da palavra? 


Este trabalho, simples, humilde, sem a pretensão de modificar ninguém, foi escrito para você. Foi escrito para mim e para você. Enfim, para quantos se cansaram de uma vida emoldurada simplesmente nos aspectos materiais. Porque não dizer que foi escrito para os cansados e oprimidos, para todos os que objetivam iniciar os primeiros passos no entendimento, sob nova ótica, dos ensinamentos imortais do filho de Maria, e, também, para aqueles que buscam aprofundamento maior nas mensagens eternas daquele que veio e vem, quando nos predispomos, para nos trazer vida, sempre em um aspecto de abundância maior. 


 Eu não objetivo ganhar nada com este trabalho. Pelo menos nada em termos financeiros, sob um compromisso firmado de que o que recebi de graça, de graça dinamizo. A mim, basta o vencimento como funcionário público do Estado de Minas Gerais, e não preciso mais do que ele. Além disso, o que escrevo não é obra minha, a bem da verdade a mim não cabe mais do que o esforço, a dedicação e o aprofudamento nos terrenos do código trazido por Jesus. Estas páginas saíram de um compromisso assumido, há tempos, entre eu e aqueles que me orientam de um plano maior, que muitos ainda não conseguem divisar. 


Sob nenhuma hipótse poderíamos iniciá-lo sem mencionar, de forma imensamente respeitosa e agradecida, a pessoa de Honório Onofre de Abreu, com quem muito aprendi e ainda tenho aprendido, e que certa noite, em uma crise de depressão inigualável vivida por mim me concitou a levantar a cabeça dizendo aquelas palavras que ainda soam memoráveis: "Deixa eu te dizer uma coisa: a sua luta ainda nem começou".


Que surpresa para mim foi ter ouvido aquilo, dito de forma tão imperiosa. Tantos anos de depressão, pensei, e ao fim de uma aflição que parecia um pesadelo duradouro, alguém podia dizer que a minha luta ainda nem havia começado? Então, aqueles momentos todos de desconforto e desilusão vividos não teriam sido uma luta? E como se não bastassem tantas lágrimas derramadas, eu ainda deveria esperar por mais? 


É, Honorio, somente o tempo se encarregaria de me mostrar que a minha luta efetiva, ou pelo menos a parte boa e produtiva dela, ainda estava por começar. Este trabalho também é dedicado ao grande amigo Wagner Expedito dos Reis, policial civil aposentado do Estado de Minas Gerais, companheiro de longas conversas evangélicas, amigo inseparável, divulgador entusiástico das verdades da boa nova, o qual adjetivos reduzidos não podem qualificá-lo, muito menos definir a qualidade da nossa amizade. Foi por meio dele que iniciei exposições do evangelho em núcleos de natureza espiritual, dele o apoio inicial e o incentivo (e porque não dizer também a cobrança) para que as primeiras frases deste blog se iniciassem antes do tempo que eu havia programado. 


 Que as bênçãos do evangelho nos auxilie. E apenas peço a você que não desista da leitura sem conhecer os primeiros capítulos que hão de vir, e, quem sabe, alguma luz possa tocar-lhe direcionando-o para uma caminhada rumo a um patamar superior de conquistas e felicidades. Afinal, por meio deste não buscamos modificar a interpretação do evangelho, mas apenas utilizá-lo para interpretar os mistérios e as soluções da nossa própria vida. Que Deus nos abençoe, a todos. 
Blog Estudos Aprofundados do Evangelho

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