18 de jan. de 2013

A Fofoca

Uma mulher espalhou uma fofoca sobre uma certa pessoa que ela não conhecia bem, mas a invejava. 

Alguns dias depois, o bairro inteiro sabia a história. A pessoa que foi alvo da fofoca ficou indignada e muito ofendida. 

Mais tarde, a mulher que espalhou o boato descobriu que era tudo mentira, ficou arrependida e foi visitar um velho sábio para descobrir o que podia fazer para consertar o estrago.

- Vá até a praça principal – disse ele -, compre uma galinha e mande matar. Depois, no caminho de casa, depene-a e solte as penas uma a uma pela rua. 
Embora surpresa com o conselho, a mulher fez o que o sábio havia mandado. 
No dia seguinte ele disse: - Agora vá, recolha todas as penas que deixou cair ontem e traga para mim. 
A mulher seguiu o mesmo caminho, mas, para seu desespero, o vento tinha dispersado todas as penas. Depois de procurar por horas, ela voltou com apenas três penas na mão. 
- Está vendo – disse o velho sábio – , é fácil soltá-las, mas é impossível recolhe-las. 
Com a fofoca também é assim. Não custa muito espalhar um boato, mas, depois que se espalha, nunca se pode reverter o dano completamente. 

Buscando a autoria, na dúvida vou perguntar para D. Ermelinda que sabe da vida de todo mundo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Das doenças sociais, a pornografia é um flagelo, o divórcio uma praga e a fofoca uma desgraça.

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