13 de ago. de 2010

Sejamos como os porcos-espinhos

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos. Assim eles se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos. E justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, eles decidiram se afastar uns dos outros. E voltaram a morrer congelados. Era preciso, então, fazer uma escolha: Ou desapareceriam da terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, os porcos espinhos decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar. O mais importante, eles sabiam, era o calor do outro. E assim sobreviveram. O melhor de um relacionamento não é unir pessoas perfeitas. É conseguir que cada um aprenda a conviver com os defeitos do outro e a admirar suas qualidades. Se os porcos espinhos aprenderam a viver assim, nós, humanos, podemos fazer muito mais, não é mesmo? Então mãos a obra: Elogiar as qualidades do outro faz bem para saúde e para alma.

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