
Os cientistas nunca encontraram ninguém tão “feliz” e afirmam, em medições quantificáveis, que Ricard é mesmo o homem “mais feliz da terra”.
O paradoxo do caso não é o fato de ser um homem tão feliz e sim como chegou a se-lo, despreendendo-se de tudo aquilo em que os ocidentais supõem a a raiz da felicidade:
dinheiro, posses, consumo, consumo, consumo....
E não é que Ricard seja alheio a tudo disso:
Ele fez doutorado em genética molecular e trabalhou ao lado do prêmio Nobel da medicina Francois Jacob. Além de ser filho de Jean François Revel, um famoso filósofo e membro emérito da Academia Francesa. (recém falecido).
Mas nada o deslumbrava e não se sentia pleno.
Com o mundo do sucesso material à sua frente, e a ponto de converter-se num eminente cientista, um dia, fortemente impressionado com a filosofia oriental, decidiu mudar o rumo da sua vida:
Dedicou-se à meditação, tornou-se discípulo do mestre tibetano Rinpoche, se foi para o Himalaya, adotou o caminho dos monges, e iniciou uma nova vida do zero.
Porém isso não é a Causa, senão a Consequência de sua Felicidade…
Hoje é um dos maiores estudiosos do clássico tibetano, é assessor e braço direito do Dalai Lama e tem doado milhões de euros - produto da venda de seus livros - a monastérios e obras de caridade.
A causa para esse resultado devemos buscar em outro lugar, diz o chefe do estudo, Richard J. Davidson, e não é nenhum mistério ou graça divina:
“Se chama plasticidade mental. É a capacidade humana de modificar fisicamente o cérebro por meio dos pensamentos que escolhemos ter. Igual aos músculos do corpo, o cérebro desenvolve e fortalece os neurônios mais utilizados. Mais pensamentos negativos, maior atividade no córtex direito do cérebro e em consequencia, maior ansiedade, depressão e hostilidade. Em outras palavras: mais infelicidade auto-gerada.”
“Por outro lado, quem desenvolve bons pensamentos e uma visão amorosa da vida, exercita o córtex esquerdo, elevando as emoções prazerosas e a felicidade.”
Ainda o Dr. Davidson:
“O resultado desse estudo pode até mudar por completo a visão que temos do cérebro humano. São enormes as as suas implicações.”
“Entre estados de meditação, as ondas cerebrais permanecem intensas, sugerindo que é possível treinar o cérebro e controlar as emoções, mudando a estrutura da própria mente. A meditação pode mudar as funções cerebrais de forma durável. Tudo indica que o cérebro pode ser treinado na idade adulta e até modificar a sua organização interna, algo que experiências com músicos também já tinham demonstrado.”
Ricard adverte que não se trata de decidir ver a vida cor de rosa de um dia para outro, Mas de trabahar sistemáticamente para debilitar os músculos de infelicidade que tanto temos fortalecido acreditando-nos vítimas do passado, dos pais ou do nosso meio. E paralelamente, começar a exercitar os músculos mentais que nos fazem absoluta e diretamente responsáveis por nossa própria felicidade.
Admite que seu caminho não é mais que um entre muitos e afirma que ser feliz necessáriamente passa pela mudança de deixarmos de culpar aos outros pela nossa infelicidade e buscarmos a causa em nossa própria mente.
“ Viver as experiências que a vida nos oferece é obrigatório; sofrer com elas ou desfrutá-las é opcional.”
Poderíamos dizer: “tudo isso é muito inspirador, mas que benefício pode trazer a mim, que tenho uma família, responsabilidades e passo a maior parte do tempo em circunstâncias bem diferentes das de eremitas e sábios?” Poderíamos dizer: “tudo isso é muito inspirador, mas que benefício pode trazer a mim, que tenho uma família, responsabilidades e passo a maior parte do tempo em circunstâncias bem diferentes das de eremitas e sábios?”
Em resposta a eles, Ricard Matthieu não perde o pé da praticidade e propõe exercícios e atitudes possíveis de encaixar no cotidiano de seres urbanos e ocupados, sempre explicando cada prática à luz do que a ciência ocidental já sabe e pesquisa sobre o cérebro.
O homem mais feliz do planeta é também um autor “best-seller” com inúmeras publicações, traduções, etc.
Sugestão em português: Felicidade - A Prática do Bem-Estar
Com isso concluímos que a contemplação possibilita também a realização de todas as conquistas materiais almejadas. Mas para desfrutar o externo, é preciso desfrutar o interno.Com isso concluímos que a contemplação possibilita também a realização de todas as conquistas materiais almejadas. Mas para desfrutar o externo, é preciso desfrutar o interno.
“Poucos sabem que o reino de Deus inclui o reino das satisfações mundanas. O reino divino estende-se ao terrestre, mas este, ilusório por natureza, não contém a essência da Realidade.” Mahavatar Bábaji
O homem mais feliz do mundo não tem riqueza pessoal, vive num mosteiro nos Himalaias e seu sucesso é “apenas” Ser Feliz.
Você tem o poder de se ferir ou de se beneficiar. Se você não decide ser feliz, ninguém poderá fazê-lo feliz. Não culpe Deus por isto!
E se decide ser feliz, ninguém poderá fazê-lo infeliz. Somos nós que fazemos da vida o que ela é.
Uma forte determinação de ser feliz o ajudará. Não espere que as circunstâncias mudem, pensando falsamente que nelas reside o problema. Ser feliz é estar em sintonia com Deus.
Esse poder de ser feliz vem através da meditação.
Enviado pela excepcional Lucilene Barbalho.
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