11 de out. de 2008

Mudanças

Antes mesmo de começar a escrever já sinto a abstinência dos meus infinitos pontos, da pausa com Ahhh!!! e dos poucos mas bastante previsíveis encavalamentos. O papel e a caneta fazem um movimento mais rápido quando dançam pela prosa. Não me separei dos versos; a sonoridade, simetria nunca será esquecida. Resolvi beber coisas novas, vomitar tudo aquilo que sinto ou que simplesmente habite meu pensamento por frações de segundos. Mas que algum dia retornarei para minha leve redondilha......retorno. É inevitável, toda ausência por mais que momentânea dói. Há algum tempo já tentei mudar o estilo. Já tive momentos em que tinha muito mais disponibilidade, com o tempo bem mais ameno, cervejas bem mais geladas. Então, por que agora? A resposta é bem previsível, mulheres. Perdão, mulher e que mulher. Ela me veio de uma forma que até hoje não sei seu cheiro, não sei se o sorriso da foto é tão belo pessoalmente. Não fico perdendo noites de sono pensando o que iria pedir ao garçom se jantasse com ela, com exceção desta noite, mas quando algo me remete à vaga lembrança da blusa listrada fico com vontade e com as dúvidas. O pouco que sei já seria suficiente e a cada novo dia, nova surpresa. A espera permanece, entretanto a prosa, de uma forma sutil chegou, como tudo na vida, inclusive a menina que mudou a rima e espero que sutilmente mude o final desse texto.
Thiago Franco

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