
Separamos função e tendência de maneira mais nítida que até agora. O princípio do prazer é então uma tendência que está a serviço de uma função: a de fazer que o aparelho psíquico fique isento de excitação, ou mantenha no nível mínimo possível, a quantidade de excitação.
Todavia não podemos decidir com certeza por nenhuma dessas versões, mas notamos que a função assim definida participaria da aspiração mais universal de todo ser vivo de voltar atrás até o repouso do mundo inorgânico. Todos temos experimentado que o máximo de prazer atingível por nós é o do ato sexual, unido de uma extinção momentânea de uma excitação extrema.
Sigmund Freud
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