9 de jul. de 2007

Ante o futuro


Não adianta indagar do futuro, ociosamente, para satisfazer a curiosidade irrequieta ou inútil.
Vale construí-lo em bases que a lógica nos traça generosamente à visão.
Não desconhecemos que nosso amanhã será a invariável resposta do mundo ao nosso hoje.
E aos nossos pés a natureza sábia e simples nos convida a pensar.
O arado preguiçoso deve aguardar a ferrugem.
A leira abandonada receberá o assalto da planta daninha.
A casa relegada ao abandono será pasto dos vermes que lhe corroem a estrutura.
O pão desaproveitado repousará na sombra do mofo.
A fonte que se consagra ao movimento atingirá a paz do oceano.
A flor leal ao destino que lhe é próprio converter-se-á em fruto benfazejo.
A plantação amparada com segurança distribuirá bênçãos à mesa.
E o minério obediente aos golpes do malho transformar-se-á em peça de alto preço.
Sabemos, assim, que é possível edificar o futuro e recolher-lhe os dons de amor e vida.
Escolhe a bondade por lema de cada dia, não desistas de aprender, infatigavelmente e, com os braços no serviço incessante caminharás desde hoje, sob a luz da vitória, ao encontro de glorioso porvir.
Francisco Cândido Xavier - Emmanuel
picture Iracema Arditi

Um comentário:

anjo disse...

Nos nunca sabemos o nosso futuro , eu acho que devemos viver cada dia como voçe o ultimo aproveitar cada minuto pois amanha podemos não o fazer .Pois não sabemos o nosso futuro , mas acredito que o que tem de ser tem + força.

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