19 de dez. de 2010

Nascimento de Jesus Cristo

Às vésperas da vinda de Jesus, o mundo já havia conquistado a sabedoria ateniense e a família romana. Roma conheceu neste período momentos de harmonia, paz e prosperidade, como nunca antes. 


O Imperador Caio Júlio César Otávio alcança o poder depois do assassinato de seu pai adotivo, Júlio César. Após a morte deste, Roma mergulha em profunda perturbação. Mas logo aparecem os primeiros êxitos de César Augusto ou Augusto, nome adotado pelo governante romano, com a instauração do triunvirato – divisão do poder entre ele e dois amigos de César, Marco Antônio e Lépido. 


Depois de vários conflitos entre eles, Augusto se torna o senhor de Roma e o artífice de uma era de progresso intenso, com a proliferação de templos e monumentos importantes, a paz se disseminando por todo o Império, até a mais remota província. Artistas e empreendedores se multiplicam pela cidade dos Imperadores, as leis são renovadas e a educação conhece avanços anteriormente desconhecidos. 


Nesse momento despontam mentes brilhantes e criativas, como Virgílio, Horácio, Ovídio, Tito Lívio, Mecenas, entre outros. É nesse contexto que nasce Jesus Cristo, o Messias anunciado. A concepção de um Messias é historicamente antiga, embora seja sempre associada ao judaísmo. Mas, ao se estudar as religiões antigas, encontra-se em várias civilizações esta crença ancestral. Entre os judeus este conceito aparece entre os séculos IV e III a.C, na literatura que contém as profecias. 


 Na tradição hebraica, portanto, ele é o enviado de Javé, com o propósito de estabelecer no mundo o Reino de Deus. Uma tradição nascida entre os Macabeus, família judaica que, entre 140 a.C. e 37 a.C., liderou uma rebelião contra os selêucidas e deu início a uma dinastia real na Judéia, governando Israel até a dominação romana, acreditava que o Salvador seria o libertador da cidade do jugo de Roma. Mas enquanto o povo aguardava um revolucionário, o profeta Isaías anunciava a vinda de um Messias de natureza espiritual, que nasceria de uma virgem, sofreria terríveis dores e uma morte cruel, para salvar a Humanidade. 


 O nascimento, a vida e os ensinamentos de Jesus são narrados pelos Evangelhos oficiais, que integram o Novo Testamento. Os apócrifos também apresentam dados importantes sobre o Mestre, principalmente acerca de sua infância, igualmente descrita em detalhes nos Evangelhos de Lucas e de Mateus. Segundo Lc II, o Imperador romano promulgou nesta época um decreto que obrigava todas as famílias a realizarem um recenseamento em suas respectivas terras natais. Maria, que nesta época já estava grávida – concepção supostamente anunciada pelo anjo Gabriel, que lhe teria comunicado que ela engravidaria pela graça do Espírito Santo -, partiu ao lado de José, seu marido, de Nazaré para Belém. 


A viagem deveria demorar aproximadamente cinco dias e é justamente quando se encontra nesta jornada que Maria entra em trabalho de parto. Todas as hospedarias se encontravam lotadas, e então só resta encontrar abrigo em um estábulo, no qual nasce Jesus, precisamente numa manjedoura – tabuleiro no qual se deposita comida para os animais. O Menino, como era de costume na época, foi envolto em faixas, para que ficasse aquecido e seus movimentos fossem reduzidos. É nesse momento que alguns pastores que se encontram nas proximidades, zelando por seus rebanhos, são pretensamente abordados por um anjo, que lhes anuncia o nascimento do Messias, e lhes oferece a exata localização da criança. 


 Esta passagem entrou para a história como o episódio dos Reis Magos, que teriam visitado Jesus em seu berço improvisado e lhes levado presentes – ouro, incenso e mirra. Este nascimento é hoje comemorado em todo o mundo pelos cristãos, no dia 25 de dezembro, data fixada para marcar este acontecimento extraordinário – o Natal, festa que celebra a vinda do Messias, e que significa justamente ‘nascimento’. Nascido num estábulo em Belém, no que então era a Palestina romana, Jesus Cristo fundou o que se tornaria a religião mais seguida em todo o mundo. Hoje, há 2,2 bilhões de cristãos no planeta, o que representa cerca de um terço da população mundial. Ele nasceu de Maria e de seu marido José, um carpinteiro de Nazaré. 


Os cristãos mais ortodoxos acreditam, no entanto, que José não é seu pai de verdade. E sim que Maria teria engravidado de forma milagrosa, e Jesus, segundo a tradição cristã, seria literalmente o Filho de Deus. Jesus começou a pregar aos 29 anos de idade, após ser apresentado ao povo de sua região por seu primo João (São João Batista), um profeta que identificara em Jesus o Filho de Deus e o Messias. 


A mensagem mais conhecida de Jesus, o Sermão da Montanha, resume a essência da crença cristã num código moral que ensina a importância da paz, da honestidade, da simplicidade e da tolerância. A tradição judaica – dentro da qual Jesus nasceu – era a única das religiões antigas a acreditar que havia somente um deus. Os judeus também acreditavam que seu deus, conhecido como Jeová, enviaria um messias, ou salvador, para libertá-los do jugo romano, assim como Moisés os havia libertado da escravidão no Egito por volta de 1250 a.C. 


Os cristãos não somente acreditam que Jesus era o Messias como também era o Filho de Deus, enviado para dar sua vida pelas pessoas na Terra de forma que elas renascessem na graça de Deus e tivessem acesso ao paraíso eterno, ou céu. Para os cristãos, o nascimento de Jesus Cristo significa o mais importante acontecimento da história do mundo. 


Os cristãos adotaram as escrituras judaicas referentes ao período anterior a 4 a.C. e elas formam o chamado Antigo Testamento da Bíblia cristã. Mas as tradições cristã e judaica divergem num ponto: os judeus não aceitam que Jesus seja o Messias. O Novo Testamento da Bíblia contém um registro dos ensinamentos do próprio Jesus, conforme anotados por seus discípulos, principalmente Mateus, Marcos, Lucas e João.


Durante os anos em que pregou na Palestina, Jesus realizou vários milagres, atraindo muitos seguidores. Mas também fez muitos inimigos nos círculos oficiais, nos quais o carismático pregador era visto como uma ameaça à autoridade.  


Em 29 ou 30 d.C., Jesus foi preso em Jerusalém e condenado à morte pelo promotor romano Pôncio Pilatos. Jesus foi pregado a uma cruz numa colina chamada Calvário e deixado à morte. Segundo a crença cristã, seu corpo – unido à sua alma – ascendeu dos mortos três dias depois e ele teria aparecido muitas vezes a seus seguidores pelos quarenta dias posteriores. 


Esses seguidores então passaram a pregar suas palavras para o povo do Império Romano e para todo o mundo.
Rino Curti, Chico Xavier, Bill Yenne




O nascimento de Jesus é uma mensagem de esperança para todos os povos. Estamos nos aproximando do dia 25 de dezembro, uma data muito esperada e comemorada. 


Pois nesse dia as famílias decoram suas casas com ornamentos típicos da época, para esperar a chegada do papai Noel e fazer trocas de presentes durante a ceia. 


Essa tradição é feita de geração em geração. É muito agradável estar junto com nossos entes queridos. Porem são poucas as pessoas que compreendem a importância desse dia. A sagrada escritura que é a Palavra de Deus, no livro do profeta Isaías capítulo nove versículo seis, está escrito: porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. 


E ele será chamado – Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno e Príncipe da Paz. Qual é a relação desse trecho bíblico, com o dia de natal? Por que é tão importante para humanidade? Podemos dizer que é uma data que traz para todo ser esperança, e produz no coração da humanidade maior sensibilidade. Mas todo esse sentimento passa rápido, como a virada do dia, logo os homens esquecem o sentimento que os fez solidários na noite de natal, e sua vida volta a ter a mesma rotina. 


 Tal fato ocorre porque alguns homens não compreendem a importância do nascimento de Jesus. Ele foi chamado Emanuel, que significa Deus conosco, ou seja, esse menino que nos nasceu e cresceu e viveu como homem sendo Deus. Seu objetivo maior revelar- se para toda humanidade, como aquele que tem poder, para resgatar o homem do seu pecado e da injustiça. Sendo assim, o nascimento de Jesus é importante por que sem ele a humanidade não conseguiria compreender o verdadeiro sentido da esperança e do amor. 


Jesus é o nosso conselheiro, o único que traz a paz em meio a tanta tragédia e decepções. Em Jesus o homem encontra a eternidade para sua vida. Portanto, a mensagem de natal não se resume na imagem do papai Noel, um mito criado como símbolo do natal. Pois a maior mensagem está contida com o nascimento de Jesus, que tem poder para perdoar os pecados e resgatar a humanidade, pois sem Jesus, o homem por si mesmo não conseguirá retornar para Deus. 


Deus criou o homem para ter vida eterna ao seu lado, sem acepção de pessoas. Porque Deus amou o mundo de tal maneia que deu seu filho unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo. 3.16). Portanto, se você está entre aqueles que não compreendiam o verdadeiro sentido do natal com relação ao nascimento de Jesus, você tem a oportunidade esse ano para refletir e descobrir o quanto Jesus te ama. Desejo a vocês que leram essa mensagem um feliz natal e prospero ano novo. Que o amor, a bondade, a misericórdia e a graça de Deus estejam sobre sua vida. 
Pastora Regina Lúcia Barbosa - Igreja do Evangelho Quadrangular

Um comentário:

Anônimo disse...

Mas, Jesus nasceu mesmo em 25 de dezembro? Fato interessante! Pois, segundo a narrativa bíblica quando ele nasceu os pastores estavam no campo ao ar livre. Porém, em dezembro é impossível isso acontecem em Belém, pois é um inverno rigoroso. Outros aspectos interessantes são: a bíblia em nenhum lugar menciona a data do nascimento de Cristo, nem menciona que foram três os astrólogos que foram lhe visitar e nem mesmo que foi na noite que nasceu.

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