Este fim de semana marca 15 anos da morte do vocalista e guitarrista do Nirvana, Kurt Cobain, que se suicidou em 5 de abril de 1994 com um tiro na boca após tomar uma overdose de heroína em sua casa em Seattle, nos EUA. O corpo foi achado três dias depois. Cobain é considerado o ícone do grunge, movimento de rock alternativo vindo do noroeste dos EUA que marcou a música no começo dos anos 1990.
Sua morte encerrou a trajetória meteórica da banda, que apareceu para os holofotes com o segundo disco, Nevermind, de 1991. O álbum traz "Smells Like Teen Spirit", considerado por muitos o hit de toda uma geração, mas também uma música cuja popularidade atormentou Kurt. A ponto da banda se negar a tocá-la em alguns shows, como no Hollywood Rock em São Paulo, em 1993.
Além de Nevermind, o Nirvana lançou outros três álbuns de estúdio: Bleach, ainda pela Sub Pop - tida como 'o selo do grunge' - em 1989, e In Utero, de 1993. Entre outras bandas do movimento, também se destacam o Mudhoney, o Soundgarden, o Alice in Chains e o Pearl Jam.
Lembrando os 15 anos da morte de Kurt, o jornalista americano Greg Prato lança neste mês o livro 'Grunge is Dead" (O grunge morreu). Um filme, adaptado da biografia oficial 'mais pesado do que o céu', está em produção.
Os outros músicos do Nirvana trilharam caminhos distintos após a morte de Kurt. O baterista Dave Ghrol largou as baquetas e se tornou vocalista de um novo grupo, o Foo Fighters. O baixista Kirst Novoselic perambulou por alguns projetos musicais, e hoje escreve sobre música e política em um jornal de Seattle.
O Estado
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