Uma premissa essencial no ambiente corporativo é que todos querem crescer, tanto empresários, quanto funcionários. Baseado nesse princípio, é possível dizer que a motivação é um dos principais critérios que devem existir numa empresa.
A importância de saber como motivar e quais os meios para conseguir os melhores resultados. Existem algumas formas clássicas como: a motivação pelo medo, que utiliza como base a punição e, para um líder que sabe aplicá-la, apresenta resultados importantes. A grande pergunta é a seguinte: será que essa forma funciona? Muitas vezes sim.
O desafio é escolher o corretivo adequado. Tirar alguma coisa que uma pessoa gosta é uma dessas formas. O indivíduo responderá a esse estímulo imediatamente. Porém, todo estímulo externo gera comportamentos temporários. Outra forma adotada é por meio do incentivo, que utiliza o prêmio como base. Ela promove menos agressões. Entretanto, envereda por um caminho que é chamado de "círculo-vicioso". Isto é, a melhora do prêmio é sempre esperada, caso contrário o efeito é cessado tornando-se algo temporário.
Além dessas duas maneira, existe outra que é a mais eficiente. A estratégia mais adequada é a adoção de um sistema que proporcione o “círculo-virtuoso”. Para tanto, é necessário buscar uma forma de motivação que gere comportamentos permanentes. E esse objetivo só pode ser alcançado caso as pessoas busquem valores internos que proporcionem real mudança de atitude – conhecida como automotivação.
Em um ambiente empresarial, a forma de motivação ideal é esta última. Motivar funcionários pelo medo faz apenas com que eles temam seus superiores e passem a produzir e criar menos, graças ao medo de alguma punição. Por incentivo também não é eficaz, pois eles apenas responderão aos estimúlos que os apeteçam e, entre muitos funcionários, nem todos querem o mesmo. Além disso, vai ficando cada vez mais difícil contentar o colaborador e, gradualmente, tudo requererá algum prêmio. Já com a automotivação, o funcionário responderá aos próprios estímulos e produzirá cada vez mais, para ficar satisfeito consigo mesmo, independente de gratificações ou punições. A automotivação é a chave para o sucesso. Aquele empresário que conseguir formar um grupo de automotivados terá uma vantagem competitiva importante.
Mas como fazer para conciliar os objetivos dos funcionários e da empresa? A melhor forma de se fazer isso é compatibilizar as metas de ambos. Ou seja, a instituição o deve conhecer as metas pessoais de cada colaborador, para, desta forma, saber quais são suas ambições e desejos. Para isso, é importante abrir uma discussão com todos, para que as metas da empresa sejam alcançadas ao mesmo tempo em que as pessoais, de cada um, também sejam. Com isto, o funcionário mantém-se automotivado, pois sabe que não está trabalhando somente por números impostos pela empresa, mas também trabalha sabendo que está atingindo suas metas pessoais.
Outra grande dica para obter sucesso com os colaboradores é a existência de um canal de comunicação aberto entre os vendedores e o lojista, por exemplo. Devem surgir idéias para que todos trabalhem juntos, em busca dos próprios objetivos e dos objetivos da empresa. No momento de propor campanhas, deve-se mostrar aos funcionários o quão importantes eles são para o próprio sucesso e o quão são fundamentais, também, para trazer o sucesso à empresa.
O principal motivo para o fracasso de uma loja está no fato de a gerência não se basear em estatísticas. Um bom gerente não faz novos pedidos de mercadorias sem primeiro verificar como foi a venda delas no passado. No entanto, muitos gestores ainda conduzem seus vendedores pela intuição e não pela razão. Raramente têm metas. Eles não sabem se os vendedores têm bom desempenho, e esses, por sua vez não sabem o que se espera deles. Ou o varejista dirige sua loja orientado para metas ou não. E as metas têm que ser escritas. Quando as metas não são escritas no papel, não se estabelece um compromisso. Deve haver padrões mínimos de desempenho em vendas, para que um vendedor continue a trabalhar em sua loja. O principal inibidor de compras, em qualquer loja, é o mau-humor do pessoal que atende o cliente em qualquer fase do processo. O “clima” propício para a conquista de clientes fiéis é construído muito mais por prestatividade e sorrisos do que por qualquer recurso de decoração, iluminação, tecnologia ou preços baixos.
O primeiro requisito essencial a todo homem, para encontrar uma vida digna de ser vivida, é ter atitude mental positiva. O trabalho que se realiza tem a dimensão do conceito que se faz dele: penitência ou satisfação. Deve-se encarar o trabalho como um universo, não como uma colcha de retalhos de funções rotineiras. Todo trabalho tem uma dimensão humana. Trate, pois, de dar-lhe significados. Muito mais do que uma maneira de ganhar a vida, qualquer atividade profissional presta serviço a alguém. Ter consciência de que ele contribui para o crescimento dos outros é a inspiração que acrescenta um pouco de ritmo ao próprio trabalho.
É fundamental que o empresário aprenda os mecanismos da motivação para transferir esse aprendizado aos seus comandados. Ele precisa ter metas bem claras em todas as áreas da vida para que, associadas com uma atitude mental positiva, gere automotivação. Esta é a postura ideal de todo gestor bem-sucedido.
Wilson Mileris
HSM Management
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