Ter uma renda menor do que a média pode ser pior para a saúde do que ser fumante ou obeso, segundo estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
Publicada na edição de dezembro do American Journal of Public Health, a pesquisa indica que uma pessoa de baixa renda perde 8,2 anos de saúde perfeita, contra 6,6 anos de um fumante regular, 5,1 anos daquele com alta evasão escolar e 4,2 anos de um obeso.
Baseados em dados de várias pesquisas nacionais que medem saúde e expectativa de vida dos americanos – assim como em análises de metas políticas, como a prevenção do tabagismo, aumento do acesso à assistência médica, redução da pobreza e educação na primeira infância –, os resultados mostram que, em média, a pobreza tem o maior impacto na saúde, seguida do tabagismo, da evasão escolar, do fato de ser afroamericano, da obesidade, beber em excesso e não ter plano de saúde.
De acordo com os autores, o controle do tabagismo e da obesidade são as mais importantes políticas de saúde pública atuais. Mas o novo estudo mostra que as taxas de evasão escolar e pobreza – que normalmente não são consideradas nesse sentido – seriam tão importantes quanto o tabagismo nos Estados Unidos e em outros países. “Enquanto as políticas públicas de saúde precisam continuar seu foco em comportamentos arriscados para a saúde e na obesidade, devem também redobrar seus esforços sobre fatores não-médicos, como alta escolaridade e programas de redução da pobreza”, ressaltou o pesquisador Peter Muennig.
Os especialistas destacam a importância do estudo, mas alertam que mais pesquisas são necessárias para revelar o perfil dos fatores médicos e não-médicos que afetam a saúde de uma população. “As políticas que identificamos não eliminarão os fatores de risco na população; nossas estimativas podem apenas servir como diretrizes para os formuladores de políticas públicas”, concluíram os autores.
EurekAlert
Baseados em dados de várias pesquisas nacionais que medem saúde e expectativa de vida dos americanos – assim como em análises de metas políticas, como a prevenção do tabagismo, aumento do acesso à assistência médica, redução da pobreza e educação na primeira infância –, os resultados mostram que, em média, a pobreza tem o maior impacto na saúde, seguida do tabagismo, da evasão escolar, do fato de ser afroamericano, da obesidade, beber em excesso e não ter plano de saúde.
De acordo com os autores, o controle do tabagismo e da obesidade são as mais importantes políticas de saúde pública atuais. Mas o novo estudo mostra que as taxas de evasão escolar e pobreza – que normalmente não são consideradas nesse sentido – seriam tão importantes quanto o tabagismo nos Estados Unidos e em outros países. “Enquanto as políticas públicas de saúde precisam continuar seu foco em comportamentos arriscados para a saúde e na obesidade, devem também redobrar seus esforços sobre fatores não-médicos, como alta escolaridade e programas de redução da pobreza”, ressaltou o pesquisador Peter Muennig.
Os especialistas destacam a importância do estudo, mas alertam que mais pesquisas são necessárias para revelar o perfil dos fatores médicos e não-médicos que afetam a saúde de uma população. “As políticas que identificamos não eliminarão os fatores de risco na população; nossas estimativas podem apenas servir como diretrizes para os formuladores de políticas públicas”, concluíram os autores.
EurekAlert
Nenhum comentário:
Postar um comentário