A reação de persistência em relacionamentos desfeitos parece ser a constate em inúmeros casos. A história se repete de modo geral em separações de todos os tipos: namoros, casamentos, relações extrasconjugais e outros.
E é uma fonte de enormes sofrimentos. Embora a perda faça parte de nossa vida, desde que nascemos e vá nos acompanhar até a morte, suprema perda, não nos acostumamos a ela, e, pior, não sabemos nos livrar do sofrimento ocasionado por ela. Tentamos ludibriar de mil formas a transitoriedade humana e a forma de negá-la é não nos conformarmos com ela.
Essa não-conformação aparece sob a forma de uma esperança desesperada de voltar a relação, em pensamento obsessivo na pessoa perdida, nos momentos passados e no cultivo da dor. A frase “Não consigo esquecê-lo” esconde uma realidade maior. Na verdade ela significa: “não quero esquecê-lo, mas se não esquecê-lo significa sofrimento, como explicar querer continuar a amar a alguém, mesmo que isso implique em dor”? Na expectativa de uma possível volta a pessoa resiste a se livrar de um sentimento amoroso, mesmo sofrido, para receber mais tarde aquele que a abandonou.
Todo mundo dá conta. A natureza humana é constituída de tal forma que naturalmente encontra seus caminhos de superação. É da natureza a evolução dos sentimentos. A vida é um processo belíssimo. Ela se resolve pó si mesma. A dor psicológica tem a mesma trajetória da dor física. Se você tem um corte no corpo, após um sangramento inicial, todo organismo se mobiliza no sentido de estancar o sangue, criar uma ferida para se proteger e depois cicatrizar. Mas se você insiste em cutucar ou jogar salmoura em cima da ferida, ela persistirá por muito tempo. A salmoura emocional para a ferida da separação é o pensamento.
Insistir nos fatos, nas músicas, nos lugares, nas frases, nos presentes bloqueia o processo de ir adiante e nos faz deprimidos, andando para trás. A vida é sempre para frente e todos nós dispomos de uma incrível capacidade de renovação em novas coisas e pessoas. Para isso é fundamental um desejo verdadeiro de nos separarmos de quem se separou de nós. Continuar na postura passiva de vítima, de injustiçados, de abandonados, de ofendidos é uma tática de perpetuação da dor. O passar por uma perda é natural e legítimo. Não podemos porém, ficar muito tempo nisso. A vida não para e não espera. A verdadeira esperança está no futuro e não no passado.
E é uma fonte de enormes sofrimentos. Embora a perda faça parte de nossa vida, desde que nascemos e vá nos acompanhar até a morte, suprema perda, não nos acostumamos a ela, e, pior, não sabemos nos livrar do sofrimento ocasionado por ela. Tentamos ludibriar de mil formas a transitoriedade humana e a forma de negá-la é não nos conformarmos com ela.
Essa não-conformação aparece sob a forma de uma esperança desesperada de voltar a relação, em pensamento obsessivo na pessoa perdida, nos momentos passados e no cultivo da dor. A frase “Não consigo esquecê-lo” esconde uma realidade maior. Na verdade ela significa: “não quero esquecê-lo, mas se não esquecê-lo significa sofrimento, como explicar querer continuar a amar a alguém, mesmo que isso implique em dor”? Na expectativa de uma possível volta a pessoa resiste a se livrar de um sentimento amoroso, mesmo sofrido, para receber mais tarde aquele que a abandonou.
Todo mundo dá conta. A natureza humana é constituída de tal forma que naturalmente encontra seus caminhos de superação. É da natureza a evolução dos sentimentos. A vida é um processo belíssimo. Ela se resolve pó si mesma. A dor psicológica tem a mesma trajetória da dor física. Se você tem um corte no corpo, após um sangramento inicial, todo organismo se mobiliza no sentido de estancar o sangue, criar uma ferida para se proteger e depois cicatrizar. Mas se você insiste em cutucar ou jogar salmoura em cima da ferida, ela persistirá por muito tempo. A salmoura emocional para a ferida da separação é o pensamento.
Insistir nos fatos, nas músicas, nos lugares, nas frases, nos presentes bloqueia o processo de ir adiante e nos faz deprimidos, andando para trás. A vida é sempre para frente e todos nós dispomos de uma incrível capacidade de renovação em novas coisas e pessoas. Para isso é fundamental um desejo verdadeiro de nos separarmos de quem se separou de nós. Continuar na postura passiva de vítima, de injustiçados, de abandonados, de ofendidos é uma tática de perpetuação da dor. O passar por uma perda é natural e legítimo. Não podemos porém, ficar muito tempo nisso. A vida não para e não espera. A verdadeira esperança está no futuro e não no passado.
Antônio Roberto
Um comentário:
Parabens Antônio Roberto. Nunca li algo tão verdadeiro a respeito. Obrigado pela mensagem.
Fica com Deus.
Abço!
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